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Frentistas assinam Convenção Coletiva de Trabalho


16/07/2013

16/07/2013

Os trabalhadores em postos de combustíveis do Paraná avançaram nas negociações salariais 2013 e aceitaram o reajuste de 8,5% e as cláusulas sociais acordados para todo estado. A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho reuniu, na manhã dessa segunda-feira 15/07, na sede do sindicato patronal em Curitiba, os presidentes dos sindicatos de trabalhadores de Curitiba e Litoral, Londrina, Cascavel e Ponta Grossa (todos filiados à UGT).

A negociação unificada estadual já vem acontecendo há dois anos. Antes cada sindicato negociava índices individuais para a base sindical. Conseguimos implantar reajustes e benefícios iguais em todo estado", diz o presidente do sindicato de Curitiba, Lairson Sena. O dirigente lembra que desde que assumiu a entidade, há quatro anos, o ganho real nos salários acima da inflação chegou a 20%. "quando entramos no sindicato, a diferença dos salários do Paraná para São Paulo era de R$ 180,00 a menos. Hoje essa diferença é de apenas R$ 25,00, sendo o segundo maior piso salarial da categoria no Brasil", destaca Sena.

Na avaliação do presidente da Regional Oeste da UGT-PARANÁ, e presidente do Sindicato dos Frentistas de Cascavel e Região, Antonio Vieira dos Santos o 'Toninho', esse ano o ganho real de 1,14% não é o que os trabalhadores esperavam mas é um avanço, se consideradas as cláusulas sociais que agregam mais dinheiro no bolso do trabalhador, "é o caso da redução do desconto do vale alimentação que era de 20% e passou para 10%, além da PLR (participação nos lucros e resultados), que teve de 20% a 36% de aumento, dependendo do tempo de serviço na mesma empresa".

Para a presidente do sindicato de Londrina, Vera Lucia Silva, a negociação desse ano foi muito desgastante, "os trabalhadores estavam prontos para uma greve estadual caso os patrões continuassem intransigentes nas negociações", diz Vera. O presidente do sindicato de Ponta Grossa, Jacir Fermiano dos Santos lembrou que foi preciso fazer em Curitiba mobilizações em postos de combustíveis para mostrar aos patrões a disponibilidade dos trabalhadores em lutar por salários mais dignos. "Infelizmente os patrões não valorizam a categoria e se chegamos a nos mobilizar, parar postos de combustíveis, é por que ainda há empresários despreparados para conviverem com as relações modernas que regem o capital e trabalho".

Fonte: UGT Paraná"


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