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Com incentivo à premiação ODM Brasil, para UGT todos podem!!


02/07/2013

02/07/2013
Foi realizado na manhã desta terça-feira, 02/07, no Teatro do SESI/SP, o lançamento da 5a edição do Prêmio ODM Brasil. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) representou as centrais sindicais, em evento realizado pela FIESP, governo federal e Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, o Nós Podemos São Paulo.
A UGT, representada por Cristina Palmieri, do Comitê de Sustentabilidade da central e membro da secretaria executiva do Movimento Nós Podemos SP, esteve como entidade representativa de todos os trabalhadores ao lado de prefeitos dos municípios paulistas, representantes federais e organizações não governamentais.
A premiação contou com a abertura do maestro João Carlos Martins e Quinteto da Bachiana Filarmônica SESI-SP, que, além de sua história de superação, ressaltou que as reivindicações dos movimentos sociais hoje e esse Prêmio ODM Brasil estão manifestando o que há alguns anos o Brasil necessita. Temos tido a oportunidade de viajar pelo Brasil inteiro e ver o que a palavra educação e cultura significam. Temos visto o que tem sido feito pela educação. Correndo a periferia das periferias, hoje são mil crianças nesse universo fantástico da musica clássica, mostrando que não precisamos importar metodologia nenhuma de País algum. Isso é um trabalho que certamente muda a vida de jovens e o Brasil, com ajuda de organizações, tem feito isso", ressalta o maestro.
Os 8 Objetivos do Milênio (ODM) foram desenvolvidos pela ONU como forma de dar respostas aos grandes problemas sociais, ambientais enfrentados pelo mundo na década de 90. E os 192 países do sistema ONU, desde 2000, são signatários desse pacto civilizatório, entre eles o Brasil. O Prêmio ODM Brasil foi criado em 2004, para ajudar o País a alcançar os ODM. A finalidade do Prêmio é incentivar e reconhecer projetos e práticas bem sucedidas que estão sendo desenvolvidas por prefeituras e organizações da sociedade civil, que contribuam para o desenvolvimento das metas do milênio.
Em 2015 finaliza o prazo das 8 metas dos ODM. Em quase 15 anos muitos saíram da pobreza, mas ainda muito precisa ser feito. O trabalho agora é mobilizar os municípios estaduais para que dialoguem com o Ministério Público e faça um verdadeiro levantamento do que realmente necessita cada região. Segundo o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o governo vai trabalhar forte na municipalização dos ODM. "Vamos fazer com que cada município de nosso País possa aderir a esse programa, à essa ambição de conseguir preencher os 8 objetivos e que o Brasil consiga dar mais uma passo, que é o sonho de termos de fato uma sociedade onde cada pessoa tenha reconhecido seus direitos, tenha igualdade de oportunidades", disse em seu pronunciamento.
Ciente de que, depois de 9 anos de implantação do programa da ONU, ainda há muitas regiões a atingir as metas e sair da exclusão, frisou que pretende celebrar no próximo ano (2014), quando se dará a premiação o aumento de participação e inscrições de programas e projetos.
Para Jorge Chediek, coordenador residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, o País conseguiu reduzir a pobreza pela metade. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Brasil, Índia e China contribuíram muito para a dimensão global: de 47% a miséria foi reduzida a 22%. Com o programa dos Objetivos do Milênio, há 12 anos muitos que saíram da pobreza, ganharam água potável. Milhões de pessoas melhoraram suas condições de vida. "O Brasil era o País da geografia da fome e hoje é o País da fome zero. O que mostra o relatório é que hoje temos recursos tecnológicos e orçamentários para eliminar essa pobreza, reduzir o efeito estufa, acabar com a mortalidade materna e melhorar as condições educativas, de saúde e de moradia das famílias," defende Chediek, mostrando que é precisa ainda um desafio de políticas sociais abrangentes, pós 2015.
Milhões de crianças ainda precisam de escola e alimentação. A iniciativa é mundial, por isso a necessidade de cooperação dos países desenvolvidos. "O Brasil conseguiu com que 36 milhões de pessoas saíssem da pobreza extrema. Temos bolsões nas periferias com indicadores favoráveis. Desde 2000, os ODM são um mobilizador , terra onde jorram o leite e o mel. A ONU foi muito feliz ao construir essa plataforma", lembra Geraldo Magela - secretário adjunto de Relações Político-sociais da secretaria geral da presidência da República.
Rodrigo Rocha Loures, secretário executivo do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e presidente do Conselho Superior e Competitividade da FIESP, representando o presidente Paulo Skaf, fez menção à cidadania e solidariedade, para mostrar o engajamento do Movimento Nacional. "A cidadania é por onde se faz a articulação, mas é na solidariedade o combustível de animação: paixão, afeto, amor. A economia do amor representada por trabalho voluntário nas sociedades, que não é o monetário, contribui com o desenvolvimento, que acontece a nível local , nos bairros, nos municípios. É preciso que o governo converse com a comunidade, esta é a melhor maneira de reduzir as injustiças, com diálogo", sentencia Loures.
As ações continuam e estão à toda no estado, como mostra o movimento Nós Podemos São Paulo, representado pela secretaria executiva do estado de São Paulo, Cristina Palmieri, Eliane Falque, Luis Fernando Bueno, Nancy Alemany, Nina Orlow e Romildo Campello. Os trabalhos e ações podem ser acompanhados através dos sites: www.nospodemos.org.br e odmsp.blogspot.com
pela página do facebook: nospodemos.sp e pelo Twitter: @odmsp.
Prefeituras, organizações, universidades, entidades sindicais, religiosas, associações entre outros, podem inscrever seus projetos até o dia 02 de agosto para concorrer ao Prêmio ODM Brasil: www.odmbrasil.gov.br. Participe e ajude a mudar!!
Mariana Veltri - UGT"


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