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01/07/2013
Os trabalhadores na planta da Eletrosul, (integrante do sistema Eletrobrás), em Curitiba estão em greve desde a manhã dessa segunda-feira, 1º de julho. A paralisação de 48 horas é um alerta contra as imposições da empresa no plano voluntário de demissão e na intransigência de negociar os reajustes salariais e benefícios sociais 2013/2014.
A decisão de paralisar os trabalhos na Eletrosul foi tomada em assembleia realizada na sexta-feira, 28 de junho na unidade do Tatuquara, em Curitiba (PR). Levamos ao conhecimento dos companheiros da Eletrosul a proposta apresentada pela Eletrobrás em reunião com representantes sindicais no Rio de Janeiro, a qual foi integralmente recusada", disse o diretor do SINDENEL- Sindicato dos Eletricitários, (filiado à UGT), Dion Oliveira.
Os trabalhadores da Eletrobrás/Eletrosul reivindicam o reajuste pelo ICV-DIEESE (índice de custo de vida, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), de 6,58%, acrescido da média do crescimento do consumo de energia elétrica no País, que ficou na média de 4,63% e que deverá ser acrescido aos salários, a título de ganho real.
"A companhia apresentou apenas a proposta de reajuste de 6,49%, e o que é pior, encaminhou um ofício ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, apresentando o Plano de Incentivo ao Desligamento das empresas do sistema Eletrobrás, com diversos absurdos trabalhistas, entre eles a redução da PLR (participação nos lucros e resultados)", destacou Dion Oliveira.
A direção nacional dos sindicatos dos eletricitários estará reunida durante toda semana para traçar os rumos do movimento. Uma nova reunião com a empresa está marcada para o dia 4 de julho. "A greve poderá até se alongar, caso não haja avanços nas negociações, adiantou o diretor do SINDENEL.
Fonte: UGT Paraná"