28/06/2013
28/06/2013
O sistema de transporte está ruim, o sistema de saúde não funciona, a educação é uma piada e a roubalheira é total". Assim foi definido o atual quadro político social do Brasil pelo presidente da UGT Pará, Zé Francisco, que esteve reunido com a diretoria executiva estadual, além de sindicatos filiados, na manhã desta sexta-feira. O encontro foi convocado para debater as manifestações da população que estão acontecendo por todo o Brasil, em que se exige a melhoria no transporte público e a diminuição do preço das passagens.
Para o presidente da UGT Pará, "nós estamos vivendo um momento de revolução social. É a sociedade que agora se levanta contra a péssima situação administrativa do país, dos Estados e dos municípios, porque temos um sistema administrativo podre, onde precisamos, pelo voto, mudar tudo o que existe atualmente".
Zé Francisco disse que o país está ingovernável e que a UGT Pará precisa se unir a esse movimento, caminhando com a população. Além desse apoio, garantiu que no próximo dia 11 de julho, a UGT estará na rua, mobilizada para denunciar o caos em que se encontra a saúde. Já morreram, denunciou ele, 55 bebês na unidade materno infantil do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. "Os médicos, quem está à frente desses hospitais, falam das mortes com a maior naturalidade. Não é filho deles mesmo", disse, revoltado, o sindicalista.
No seu entendimento, a população está correta. Os movimentos sociais estão tentando fazer mudanças e isso, realmente, está despertando a consciência geral. O governo vai se acordar, vai ter de fazer alguma coisa ou então, sucumbir", afirmou Zé Francisco, que abriu a plenária para os demais companheiros se pronunciarem, ocasião em que todos concordaram que está mais do que na hora das instituições da sociedade civil organizada se unirem aos clamores da sociedade e, por fim, aprovaram a participação da militância da UGT nas passeatas, enfim, em todos os manifestos que tendem a aumentar já a partir da próxima segunda-feira."
UGT - União Geral dos Trabalhadores