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Festa do 1º de Maio da UGT Pará reúne 2 mil trabalhadores


05/05/2013

04/05/2013
Mais de duas mil pessoas participaram da festa do dia 1º de Maio, Dia do Trabalho, promovida pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) - Pará na Praça da Leitura, no bairro de São Braz, tradicional ponto das manifestações de trabalhadores. Zé Francisco, presidente da executiva estadual da UGT, disse estar muito feliz com o resultado do evento, que contou com as presenças do secretário de políticas sindicais da UGT, Francisco Pereira da Silva, o Chiquinho
do deputado federal Arnaldo Jordy, do MD
do secretário de Estado de Saúde Hélio Franco, e do representante da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, José Carlos Lima.
Pelo menos 38 entidades sindicais, federações, associações e colônias de pesca da Zona Metropolitana de Belém filiadas à UGT Pará se fizeram presentes ao evento, que também teve desdobramento nas regiões nordeste, sudeste, sul e sudoeste do Pará, onde a central tem suas unidades. Segundo Zé Francisco, seria humanamente impossível fazer um evento total da UGT somente em Belém por causa da dimensão continental do Pará. Por isso, fizemos a festa do 1º de maio descentralizada nos maiores polos do Estado".
Zé reforça que a festa teve tanto sucesso, que foi comprovada por Chiquinho, da executiva nacional, que veio de São Paulo especialmente para participar da promoção e ver in loco como está o movimento sindical liderado pela UGT Pará, sem dúvida, a maior central sindical em atuação no Estado do Pará, onde conta com 78 entidades filiadas.
Para realização da festa do 1º de Maio, a UGT Pará mobilizou um batalhão de colaboradores, cinegrafistas, produtores, fez panfletagem, mandou instalar balão inflável, colocar faixas e espalhou bandeiras por toda a Praça da Leitura, onde os trabalhadores puderam fazer verificação da pressão arterial, cortar o cabelo de graça, fazer consulta jurídica, consulta com o Procom, entre outros atendimentos.
Pelo menos 24 líderes sindicais usaram da palavra para falar sobre a luta de seus sindicatos, de suas categorias. O Sindpol, sindicato dos policiais civis, que é filiado à UGT, promoveu um grande manifesto e queimou na praça um caixão pelo descontentamento com o modo como a categoria vem sendo tratada pelo governo estadual, que quer da aumento de apenas 9% sem fazer a incorporação do abono que os policiais têm direito, entre outras reivindicações que estão sendo feitas junto à secretária de Estado de Administração Alice Viana.
Outra denúncia importante foi feita pelo companheiro Nazareno, do sindicato dos portuários, cuja atividade está ameaçada por causa das manobras das grandes empresas pela privatização dos principais portos brasileiros. Segundo Nazareno, serão milhares de trabalhadores que ficarão desempregados ou que terão de se submeter às regras da iniciativa privada que visa especificamente o lucro e despreza o trabalhador, ao qual paga salário de miséria e não respeita seus direitos.
Arnaldo Jordy, por sua vez, disse estar sempre disposto ao diálogo e que apoia a luta dos trabalhadores não apenas por melhores salários, mas também, pela melhora das condições de trabalho e pela redução da jornada semanal de trabalho, uma luta antiga de todas as categorias, que pleiteiam 40 horas semanais, o que continua em discussão no Congresso Nacional.
"Nós não somos oposição a governo nenhum
apenas queremos que sejam garantidos os direitos dos trabalhadores, dos cidadãos que fazem este país se desenvolver. É só isso", disse Zé Francisco. Ele afirma que a UGT, que representa cerca de 800 mil trabalhadores das mais variadas categorias no Estado do Pará, está e sempre esteve aberta para dialogar com qualquer governo, mas protestou pelo fato de ter pagado todas as taxas que a Prefeitura exigiu, no entanto, a Praça da Leitura estava suja, com galhos de árvores que foram podadas na véspera e deixados no local onde todos sabiam que haveria um evento de tamanha envergadura. "Fora isso, eu posso dizer que estou satisfeito com o que desenvolvemos, mas continuo dizendo que não houve dia de festa, mas sim, dia de luto e de luta, porque continuamos, como trabalhadores, a ser massacrados"."


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