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III marcha da Carteira Assinada: Entidades ugetistas promovem #ato no principal centro de comércio de roupas de São Paulo


17/04/2013

17/04/2013
As ruas do Brás, região conhecida pelo comércio de roupas no centro histórico de São Paulo, foram tomadas na manhã desta quarta-feira (17), por militantes e dirigentes sindicais de diversas entidades ligadas a União Geral dos Trabalhadores (UGT) que participaram da III Marcha pela Carteira Assinada.
Promovida pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, a manifestação que visa o fortalecimento do trabalho formal e, consequentemente, a manutenção dos direitos previstos em lei para trabalhadores e trabalhadoras do comércio local, buscou também enfrentar os diversos casos de escravidão, onde as principais vítimas continuam sendo bolivianos e paraguaios.
Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT nacional e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, a ação é fundamental para que sejam denunciados os porões onde ainda são realizados trabalhos análogos à escravidão. Esta é uma manifestação para acabar com o desrespeito que os maus patrões praticam contra trabalhadores e trabalhadoras", diz.
Para Moacir Pereira, presidente do SIEMACO (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), muito além de ser o enquadramento a legislação trabalhista, o registro em carteira é um ato de cidadania. "Você tem registro em carteira? Para exemplificar, essa é a primeira pergunta que fazem quando uma pessoa vai pedir empréstimo numa instituição financeira, isso acontece para se comprar um carro, uma casa, abrir crediário, entre outras situações. Então a carteira de trabalho assinada é uma demonstração de cidadania e respeito para com o próximo!"
A manifestação, que teve sua concentração no Largo da Concórdia, contou com a presença de entidades como SINPEFESP (Sindicato dos Profissionais em Educação Física do Estado de São Paulo), Bancários de Goiás, Sindicato dos Comerciários de Campinas, Paulínia e Valinhos, Fenasco (federação de asseio e conservação), Sindialternativos (Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas e associações do ramo de transporte alternativo), Sintratel (telemarketing), Sintrajóias (joalheria), Sindinstal (instaladores de rede de TV por assinatura), Sindicapro (cargas próprias), Sindicato dos Padeiros e a United Auto Worker (UAW), entidade sindical que representa trabalhadores e trabalhadoras da metalurgia norte americana.
José Gonzaga da Cruz, vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de SP ressaltou que mesmo na maior potência econômica mundial existem os oportunistas que desrespeitam a classe trabalhadora e, desta forma, o sindicalismo brasileiro esta fazendo história ao passar sua experiência e apoiar a luta norte americana por melhores condições laborais. O dirigente lembrou também que esta é a hora de descobrir onde ficam os porões que escravizam imigrantes e enfrentar os maus patrões que insistem em desrespeitar os direitos da classe trabalhadora, que é a força que move o Brasil.
Mulheres no trabalho formal
"É preciso melhorar a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, pois é inadmissível que elas no exercício das mesmas funções que os homens, continuem ganhando menos, mesmo que tenham estudado mais. Sem contar que quando chegam a suas casas, ainda precisam se preocupar com os afazeres domésticos, cuidar de filhos e do marido", destacou Ricardo Patah, que homenageou as mulheres enfatizando sua importância para o mercado de trabalho nacional.
Por Fábio Ramalho / Fotos: FH Mendes
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