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Sisem comanda grande passeata dos agentes #comunitários de saúde contra a prefeitura


10/04/2013

10/04/2013

O Sisem - Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande comandou, juntamente com a UGT - União Geral dos Trabalhadores, apoiada pelo Seesvig - Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande e região, nesta terça-feira, dia 9, uma histórica passeata contra o Executivo Municipal, que há quase vinte anos não acontecia para reivindicar benefícios que a atuação gestão resiste em efetivar para favorecer e humanizar o serviço de campo dos agentes comunitários de saúde.

Aproximadamente 600 agentes comunitários de saúde, concentraram inicialmente na Sesau - Secretaria Munipal de Saúde, na rua Rio Grande do Sul, quando em ato pacífico, cobraram do secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, a promessa feita por ele mesmo no dia 10 de janeiro, na sede do Sisem, quando prometeu regulamentar e ampliar um projeto Oito Horas por Meta", um projeto implantado em parceria com o sindicato e a gestão anterior, que vinha trazendo excelentes resultados para a municipalidade, com atendimento de qualidade à população campo-grandense, mas que a nova administração pretende acabar, simplesmente por vaidade ou desconhecimento dos benefícios para os servidores e a população.

Uma reunião entre representantes dos agentes de saúde e o secretário Ivandro Fonsesa, acompanhado de sua equipe técnica, aconteceu a portas fechadas e, como não se chegou a um acordo, a passeata seguiu em direção à Prefeitura, para chamar a atenção de Bernal. "Como o secretário de Saúde não quer recuar, vamos para o segundo passo da nossa manifestação, que é chegar até o prefeito", afirmou o presidente do Sisem, Marcos Tabosa.

Após reunião com o secretário de Saúde Ivandro e sua equipe técnica, nenhum acordo foi fechado e o secretário, denominado pelos agentes comunitários de saúde, como "Ivandróquio", porque mentiu, firmou posição de encerrar o projeto, mesmo tendo números que asseguram os benefícios do projeto para os agentes e a para a população. Não restou outra alternativa para os agentes e o sindicato, a não ser cobrar do prefeito Bernal a mesma promessa feita pelo secretário, que na oportunidade contou com a presença do secretário ouvidor Ulisses, do adjunto da Secretário de Saúde, Vitor e do líder do prefeito, Alex do PT. Sem acordo, os servidores saíram fizeram uma grande passeata pela cidade, saindo da Secretaria de Saúde e andaram até o Paço Municipal, quando foram barrados pela tropa de choque do prefeito, feito pela Guarda Municipal, relembrando os velhos tempos da ditadura militar.

Com faixas e placas, fogos de artifícios e carro de som, os servidores cobraram a efetivação e ampliação do "Projeto 8 horas por metas"
repasse dos R$ 950,00 - do Ministério da Saúde para os agentes, que foi prometido pelo Bernal da campanha
pagamento imediato do adicional de insalubridade, periculosidade e penosidade para os agentes comunitários de saúde
assinatura imediata do Plano de Cargos e Carreiras e o pagamento imediato dos mutirões da Dengue para todos aos agentes comunitários de saúde, prometido pelo prefeito Bernal, mas que até aquele momento não havia sido pago.

Para enfrentar o primeiro protesto da sua administração, o prefeito Alcides Bernal (PP) colocou a guarda municipal para cercar o Paço Municipal, sede da Prefeitura, e evitar a chegada dos quase 600 agentes de saúde, que mantiveram a mobilização até às 11h. Durante o tempo em que permaneceu em frente a Prefeitura de Campo Grande, os agentes comunitários de saúde, gritavam para o prefeito descer e vir conversar com eles, mas sem ter o que falar o prefeito preferiu ficar contemplando da sua janela, a primeira e segundo o presidente do Sisem, de uma série de mobilizações que o sindicato pretende fazer na defesa dos servidores. "Sempre que formos confrontados e agredidos em nossos direitos, não vamos ficar calados e vamos para o embate. O prefeito precisa entender que o sindicato não é seu inimigo e nem está à serviço de seus adversários políticos, mas sim na defesa dos servidores, sua razão de existir", disse Tabosa.
Fonte: Sisem"


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