10/04/2013
10/04/2013
Na manhã desta quarta-feira (10), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com militantes de diversos sindicatos filiados, participou de um grande ato alusivo ao Dia Internacional da Saúde, comemorado no último domingo (07).
Com a organização da Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho da UGT, em parceria com representantes de outras centrais sindicais e de movimentos sociais, o evento que iniciou na Praça Patriarca, cento de São Paulo, percorreu as ruas da cidade até a frente da Câmara Municipal, onde ocorreu uma sessão com a Comissão de Saúde da Casa, em que teve como pauta o Dia Mundial da Saúde e o fortalecimento do SUS.
Segundo Cleonice Caetano Souza, secretaria Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT, o estado em que se encontra o SUS no Brasil é deplorável e isso motiva os sindicatos e movimentos sociais a se unir para enfrentar as tentativas, constantes, de desmantelamento deste que é um sistema tão importante para a população. A UGT tem estado presente em todas as cidades discutindo as questões da saúde, porque nós trabalhamos com saúde e segurança no trabalho, porém se a saúde pública não tiver esse olhar e avaliar o motivo porque os trabalhadores e trabalhadoras adoeceram, vai ficar difícil de detectar se é uma doença ocupacional ou não", afirmou.
"O SUS é o melhor plano de saúde que a população tem e lutar para melhorar esse sistema é avançar com políticas públicas que amplie a qualidade de vida da população e, consequentemente, para aposentados e aposentadas do Brasil", explica Natal Leo, secretário Geral do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da UGT.
Com o diretor de comunicação e imprensa, Alberto Paiva e a assessora Thaynnã Goes, o Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) esteve presente ao ato juntamente com a militância do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e do Sintrajóias (Sindicato dos Trabalhadores Joalheiros de São Paulo).
Ainda na concentração, os (as) manifestantes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao Dr. João Paulo Cechinel, secretário de imprensa do Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP), que lutou bravamente para que reconhecimento ao direito de acesso universal à saúde, presente na Lei Orgânica da Saúde que constitui o SUS, seja realmente aplicado e com qualidade, como consta na Constituição Federal de 1988.
No final da caminhada, uma carta aberta a sociedade civil organizada foi entregue aos membros da Comissão de Saúde da Câmara e reinterou o posicionamento dos manifestantes em serem contra o modelo de privatização que tira a responsabilidade do Estado de gerenciar o SUS e transfere para as Organizações Sociais (OSs).
No documento constam 14 pautas que visam, entre outros objetivos, defender o SUS com o aumento do investimento de recursos públicos para o setor, exigência de 10% da reseita bruta da União para a saúde e pela inconstitucionalidade das Leis que criam as OSs.
Por Fábio Ramalho - UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores