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Sindicato filiado a UGT-ES conquista cursos para trabalhadores da Pepsico


09/04/2013

09/04/2013
O Sindicato dos Empregados em Massas Alimentícias, Biscoitos e Padarias do Espírito Santo (Sintramassas), filiado a União Geral dos Trabalhadores (UGT), conquistou, mais uma vitória, após negociar com a empresa de alimentos e bebidas PepsiCo Brasil a realizar cursos profissionalizantes gratuitos aos seus funcionários.
A fabricante, depois de fechar as portas, apenas ofereceu um workshop para os trabalhadores poderem fazer seus currículos, porém o Sintramassas não aceitou e renegociou. Os cursos profissionalizantes são gratuitos e estão disponíveis para todos. São oferecidos mais de 200 cursos para cerca de 150 funcionários. Os cursos são nas áreas de informática, metalúrgica, mecânico, educação, segurança do trabalho, entre outros.
O Sintramassas conseguiu que a empresa realiza-se cursos gratuitos em várias áreas para recolocarmos os funcionários que foram demitidos, no mercado de trabalho. Este foi o primeiro passo de uma conquista, mas precisamos avançar outros direitos trabalhistas como insalubridade, indenização por plano de saúde, diferença salarial, reajuste 2013, entre outros", garantiu o diretor adjunto do Sintramassas, Thiago Tognere, em Cachoeiro de Itapemirim.
A multinacional era a responsável pela produção de snacks das linhas Torcida e Fofura, e contava inicialmente com três linhas de produção com capacidade de mais de mil toneladas de salgadinhos por mês. O diretor do sindicato dos empregados em Massas Alimentícias, Biscoitos e Padarias do Espírito Santo (Sintramassas), Gutemberg Guedes, afirma que apesar da nítida condição insalubre, a empresa não vinha cumprindo a legislação e com todas as clausulas das convenções trabalhistas, como também o pagamento de adicional por insalubridade, ilegalidade esta que o sindicato já vem acionando os órgãos competentes para que a multinacional possa efetuar o pagamento retroativo deste direito, inclusive aos funcionários que passaram pela empresa durante o tempo em que ela funcionou, mas que já não estavam mais veiculados a mesma, e ainda, é preciso avaliar a situação de funcionários que estão afastados de suas funções por motivo de saúde ou licença maternidade.
Segundo Gutemberg, "a lei garante o retorno dessas pessoas ao trabalho, mas, se a empresa não existe mais no município, como fica?". O diretor ainda salienta: "Disseram que darão assistência aos ex-funcionários, porém não existe nada no papel que comprove esse compromisso. Ações trabalhistas estão em andamento na Justiça e novos processos estão sendo protocolados pelo sindicato. Já procuramos o Ministério Público do Trabalho, pois a saída dessa empresa é imoral". Segundo o Sintramassas, as empresas instaladas naquela região recebem benefícios para que possam ser atraídas para o município, e o sindicato entende que o tempo em que a PepsiCo funcionou na cidade não foi suficiente para que o retorno fosse satisfatório para a região. Os responsáveis pela fabrica afirmam que o fechamento da planta é justificado pelo não alcance da meta de produção, o que soa estranho aos trabalhadores e dirigente sindicais devido ao grande aumento da oferta do produto na região.
Fonte: UGT-ES"


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