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Movimento sindical vai pressionar governos para democratizar a comunicação


04/04/2013

04/04/2013

Dirigentes sindicais e assessores de 12 países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai) reafirmaram, durante o seminário Democratização da Comunicação, que esta sendo realizado em Montevideo, no Uruguai, a defesa da liberdade de expressão como elemento central na política da CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas) e também como meta principal a ser defendida pelos sindicalistas dos países participantes do encontro, que acontece nos dias 3 e 4 de abril.

O secretário geral da CSA, Victor Báez, afirmou que o latifúndio midiático" em mãos de poucos grupos acaba sendo um poder de fato. "Este poder lhes proporciona a capacidade de incidir sobre os entornos políticos e sociais e influir na cotidianidade de trabalhadores e trabalhadoras. Essa concentração impede a consolidação da liberdade de organização sindical", disse.

Gustavo Gómez, um dos principais responsáveis pela redação do projeto da nova lei de telecomunicações do Uruguai, afirmou durante sua fala que a concentração de meios se soma à propriedade em que jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão passam a pertencer a um mesmo dono, como banqueiros e latifundiários. Ele acredita que a decisão política do movimento sindical filiado à CSA colocou o tema em sua pauta de reivindicação.

Omar Rincón, coordenador de comunicação da Fundação Friedrich Ebert (FES), uma das entidades que apoiam a realização do evento, disse que é necessário que as verbas de publicidade oficial sejam também democratizadas. "Os meios comunitários e não comerciais necessitam de recursos, que continuam sendo financiados", destacou.

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) disse que democratizar os meios de comunicação e fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras discutir suas prioridades. "Não é possível que meia dúzia de pessoas tenham o comando da comunicação no Brasil e no mundo. Necessitamos mudar esse mapa e o caminho é o movimento sindical exercer forte pressão nos governos.""


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