29/03/2013
29/03/2013
O Estado do Espírito Santo possui um histórico conservador muito forte, ainda como capitania recebeu a influencia muito grande dos jesuítas em especial nesta região, não só com o intuito de catequizar os indígenas, mas como administrador, essa influencia é latente ate hoje no ideal de nossa gente o que torna a luta pelos avanços em relação aos direitos humanos algo ainda mais duro, prova disso é que em um Estado com 78 municípios apenas em dois temos formados oficialmente o Conselho da igualdade racial - Compir (Cachoeiro de Itapemirim, Serra) relata o secretario adjunto de juventude da ugt-es Thiago Tognere.
Como fato preocupante, o Governo Estadual na gestão passada do ex-governador Paulo Hartung foi um dos únicos da Federação a não assinar o termo de adesão da Seppir - Secretaria de políticas publica de igualdade racial do Governo Federal, fato que reflete atualmente nos altos índices de mortalidade principalmente da juventude negra, completa o secretario de juventude da ugt-es Gutemberg Guedes.
No setor de emprego e renda infelizmente também não temos tido avanço, a diferença salarial, o abuso moral e o preconceito principalmente em relação a jovem, mulher e negra é algo intrínseco na mentalidade do empresariado Capixaba.
A União Geral dos Trabalhadores - UGT - ES não poderia ficar indiferente a essa luta das minorias, dessa forma seus diretores orientados pelo Presidente Estadual Ari George Floriano tem como compromisso promover e participar das discussões e ocupar os espaços difundindo assim as políticas publicas de igualdade em toda base.
Seguindo esta orientação os Secretários da UGT-ES Gutemberg Guedes e Thiago Tognere com apoio do secretario da diversidade humana da ugt estadual Marcos Roberto Alves Corrêa (Marcão), se inscreveram, participaram e foram eleitos vice-presidente e secretario geral respectivamente do Compir em Cachoeiro de Itapemirim.
Podendo assim levar as demandas dos trabalhadores que se sentem lesados e vitimas de preconceito para que o Conselho possa estar ciente e promova ações de combate a esta pratica, sem esquecer de ampliar o debate em relação ao racismo institucional em especial nas repartições publicas.
Fonte: UGT Espírito Santo
UGT - União Geral dos Trabalhadores