27/03/2013
27/03/2013
O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais realizou, na manhã desta quarta-feira, um grande ato em comemoração ao mês da mulher. Formado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil CGTB, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Força Sindical (FS), o evento foi na Praça do Patriarca, região central da cidade de São Paulo.
Para marcar o encerramento do Março Mulher", o grupo de teatro Pombas Urbanas encenou algumas situações cotidianas vivenciadas pelas mulheres, enfatizando as principais bandeiras de luta defendidas pelas centrais brasileiras, como a luta por igualdade de oportunidades no mundo do trabalho, a regulamentação do trabalho doméstico, os 180 dias de licença maternidade para todas e o fim da violência contra a mulher.
Cássia Bufelli, Secretária da Mulher da UGT, reforça a importância do evento, porque apesar de ser um período de comemoração e da apresentação teatral ser descontraída, as centrais consideram o mês de março como um período de reflexão sobre qual é o papel da mulher na sociedade e no mundo.
"Porque são muitas as dificuldades enfrentadas pelas mulheres já que a mulher atua em diferentes posições na sociedade. Na maior parte das vezes, a mulher é a maior, senão única, responsável pela manutenção da casa, pelo cuidado com os filhos e idosos da família e provedora dos lares", afirma Cássia, que acrescenta, ainda, que todas estas múltiplas responsabilidades muitas vezes dificultam a carreira profissional das mulheres. "E tem também as diferenças salariais, a mulher chega a receber 40% a menos que os homens exercendo a mesmo função, dentro da mesma empresa. Isto é Inadmissível", completa Cássia.
O mês de março está acabando, mas a Secretaria da Mulher da UGT e o Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais continuam na luta pela promoção da igualdade entre homens e mulheres e pela garantia de direitos às trabalhadoras, que chegam a ocupar 52% dos postos de trabalhos no território nacional.
Por Giselle Corrêa, da UGT / Fotos: FH Mendes
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