07/03/2013
07/03/2013
Encerrada a ação unitária que promoveu a 7º Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, que reuniu mais de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, os presidentes das centrais sindicais entregaram a pauta de reivindicação da classe trabalhadora aos presidentes da República, do Supremo Tribunal, da Câmara dos Deputados e do senado Federal.
Ricardo Patah (UGT) e representantes da Força Sindical, CUT, CTB, CGTB e Nova Central tiveram audiência com Dilma Rousseff, Joaquim Barbosa, Henrique Alves e Renan Calheiros que foram solidários as exigências da classe trabalhada e prometeram empenho, principalmente, para chegar a uma solução em relação às questões referentes ao fator previdenciário.
Henrique Alves, presidente da Câmara, afirmou que nessa próxima semana, deverá acontecer um encontro com Guido Mantega, Ministro da Fazenda, em que será feito o pedido de uma data limite para que se conclua das discussões que envolvem o fator previdenciário.
A Presidenta Dilma Rousseff também foi enfática ao reconhecer a legitimidade da luta trabalhista e se comprometeu em ampliar as discussões em torno dos temas: fator e jornada de 40 horas.
Segundo Ricardo Patah, a presidenta afirmou que tanto o fim do fator quanto a luta pela redução da jornada de trabalho são pautas viáveis. Ela se mostrou disposta a avançar com os debates, mas não prometeu, realmente, um desfecho para as questões.
Depois de dois anos sem diálogo com as centrais, o governo parece que começa a abrir as portas para que iniciemos uma efetiva negociação em prol da classe trabalhadora. Chega de só negociar com patrão, exonerar folha de pagamento e não cobrar o aumento de emprego como contrapartida. As reivindicações trabalhistas precisam ser solucionadas e estamos otimistas para que isso aconteça o mais rápido possível", explica Patah.
Por Fábio Ramalho - UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores