04/03/2013
04/03/2013
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoveu, na manhã desta segunda-feira (04), um grande ato em defesa da carteira assinada e em prol do trabalho formal para a categoria comerciária.
A ação aconteceu nas ruas do entorno da 25 de Março, maior shopping a céu aberto de São Paulo e reuniu militantes do comércio e de entidades filiadas a central.
Ricardo Patah, presidente do Sindicato e da UGT salientou que é fundamental a ação realizada pela entidade que busca, acima de tudo, avançar cada vez mais com os direitos da classe comerciária e,principalmente, para que a economia do país continue aquecida com maior poder econômico da população. Quem não assina carteira de trabalho sonega imposto e priva o trabalhador e a trabalhadora de seus direitos primários garantidos por Lei Trabalhista. Isso é ruim para o país, mas pior ainda para a classe trabalhadora que não pode contar com seguro desemprego, férias, 13º salário, tempo para aposentadoria, entre outros", esclarece.
Durante a marcha, muitos foram os trabalhadores e trabalhadoras que, sem poder acompanhar a manifestação, expressaram todo seu apoio à ação do sindicato ao permanecer na porta das lojas e parabenizar a luta que a entidade promove pelo avanço dos direitos da classe trabalhara e polo fortalecimento da economia do país por meio do trabalho formal.
"As lojas que não assinam carteira são aquelas que não têm compromisso nenhum, na sua maioria estão nos mini shoppings e vendem produtos duvidosos, ou seja, já têm algum tipo de irregularidade, mas vai também do funcionário se sujeitar a situação de informalidade", explica Aparecida Maria , comerciária que está há 14 anos trabalhando na área.
Neste momento em que a presidente Dilma Rousseff está para sancionar a regulamentação da profissão, segundo Ricardo Patah, é de extrema importância que a UGT e o Sindicato dos Comerciários ampliam suas ações pelo fortalecimento da carteira assinada nesta que é a atividade econômica que têm um dos maiores índices de rotatividade de mão de obra. "A partir do momento que a presidente regulamentar esta, que é uma das profissões mais antigas do mundo, nós militantes poderemos lutar, por exemplo, pelo piso salarial nacional da categoria, uma vez
que funcionários da mesma empresa, hoje recebem salários diferenciados em diversas regiões do país".
Esta é uma atividade que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo iniciou na Rua 25 de Março, mas que terá continuidade em outras regiões comerciais da cidade.
Por Fábio Ramalho"
UGT - União Geral dos Trabalhadores