01/03/2013
01/03/2013
Em defesa dos profissionais da área de Farmácia, o diretor da União Geral dos Trabalhadores Estadual do Rio (UGT-RJ) e presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Francisco Claudio, pede que a UGT encabece campanha na esteira da reivindicação da categoria de enfermagem, pela jornada de trabalho de 30 horas.
Durante encontro de Dirigentes Sindicais e Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, realizado na Praia Grande, em 2012, a UGT junto aos deputados federais que fazem parte da base da entidade garantiu desencadear uma ação para a aprovação do projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional, garantindo a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem.
A Farmácia busca a redução na jornada na assistência da saúde a exemplo de outros profissionais do setor, que conquistaram a jornada menor, alguns até de 20 horas, como os médicos, fisioterapeutas, assistentes sócias e fonoaudiologistas.
São 165 mil profissionais da Farmácia que buscam pela qualidade na saúde. O excesso de jornada gera um cansaço e desgaste no profissional muito grande, o que acarreta erros médicos, além de estar sujeito a diversas insalubridades aliado ao baixo salário", justifica Franciso Claudio.
O dirigente explica que já houve um desarquivamento do projeto, porém no ano passado, duas audiências públicas foram adiadas. E é uma luta antiga, que vem desde a emenda do deputado Ivan Valente (PSOL), em 1994.
"É urgente, portanto, que o movimento sindical avance nessa briga, tanto no setor público quanto no privado. No setor publico já tem algumas conquistas, mas no privado ainda é preciso batalhar. Como a classe não tem definida uma carga horária em âmbito nacional, entra pela CLT, onde se jogam as 44 horas", argumenta Claudio e adianta que o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio, do qual é vice-presidente, vai encampar essa briga.
Mariana Veltri, UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores