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26/02/2013

O Sindicalismo Ético, Cidadão e Inovador, defendido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), foi apresentado, nessa segunda-feira, 25, por Ricardo Patah, presidente nacional UGT a dirigentes sindicais da região metropolitana de Campinas. O objetivo do encontro foi aproximar lideranças, trocar ideias e debater o início de um processo de construção de regionais da UGT nas bases de São Paulo. Patah, que estava acompanhado de um grupo de dirigentes da entidade, fez uma exposição da proposta da UGT nos últimos cinco anos à presidentes de sindicatos que se mostraram interessados em conhecer o trabalho desenvolvido pela UGT.

Não há nada melhor do que dividir o pão com meus companheiros do sindicalismo e ainda ter a oportunidade de ouvir sugestões, saber intenções e chegar, em conjunto, a uma decisão sobre a criação de estruturas regionais de representação sindical local com o intuito de defender os direitos e os interesses dos trabalhadores cada vez mais de perto. Para ter a regional de São Paulo, precisamos começar pelas lideranças locais. A partir daí, nasce a Estadual", explicou Patah, dando, inclusive, as boas vindas a inúmeros sindicalistas que deverão filiar suas entidades à UGT.

A escolha de Campinas, foi estratégica, segundo o sindicalista. Isso porque a região tem 19 municípios são responsáveis por 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), com um complexo de cerca de 15 mil indústrias, 50 mil empresas de serviços e 60 mil empresas comerciais. Segundo a Estimativa Populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2012, a Região Metropolitana de Campinas possui 2.866.453 habitantes e é a nona maior região metropolitana do Brasil.

Entre os presentes estava João Carlos Müller, presidente do Sindicato dos Comerciários de São João da Boa Vista. A entidade representa cerca de 7 mil trabalhadores dos municípios de São João da Boa Vista, Águas da Prata, Aguaí, Vargem Grande do Sul, Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim. "A UGT terá todo nosso apoio para criação de uma regional aqui em Campinas. Isso fará com que nosso trabalhador se sinta muito mais protegido e amparado", disse João Carlos.

É esse mesmo o pensamento do novo presidente do Sindicato dos Comerciários de Campinas, Valinhos e Paulínia, Aparecido Nunes da Silva: "Todo movimento voltado ao trabalhador tem nosso apoio. Será ótimo ter a UGT ainda mais perto de nós. Esse almoço já foi um passo de grande valia. Gostei dessa troca de experiência, de conhecer outros dirigentes aqui da região".

José Joaquim Rodrigues Filho, mais conhecido como JJ, que atua pela UGT no Sindicato Nacional dos Aposentados, além de ser secretário da Executiva Nacional do PMDB Sindical e diretor financeiro do partido em Jundiaí, também deu sua opinião sobre a criação de uma representação regional da União Geral dos Trabalhadores na região metropolitana de Campinas: "Às vezes, precisamos resolver uma questão local e ficamos dependendo de uma executiva nacional ou estadual. A partir do momento que tivermos uma representação local, o trabalho e a resolução de problemas irão fluir muito melhor. E isso vale para trabalhadores em geral, de todos os sindicatos. O associado tem muito mais liberdade para se abrir com alguém próximo do que com alguém que o representa a distância, que ele mal conhece".
Edison Laércio de Oliveira, presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo e do Sindicato da Saúde de Campinas e Região julgou o encontro muito oportuno. "Conversei com companheiros que também fazem parte da UGT e que eu não conhecia, não trocava ideia. Isso nos traz unidade. Quanto à criação de regionais, isso irá reforçar a estrutura sindical."

Gelson Silva, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas de Jundiaí e Região. Sindicato, que representa cerca de cinco mil trabalhadores da região também já garantiu apoio ao movimento: "Isso só fortalece a luta pelos direitos dos trabalhadores"."