20/02/2013
20/02/2013
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), por meio de suas Secretarias de Organização e Políticas Sindicais e de Formação Sindical está promovendo hoje e amanhã (20 e 21), no hotel Braston, em São Paulo, o Seminário com os Presidentes e Secretários de Organização e Políticas Sindicais das UGT'S Estaduais.
O evento, que iniciou na manhã desta quarta-feira, reúne presidentes das UGT'S presentes em, praticamente, todos os estados da federação visando ampliar a atuação da central, neste ano de 2013, para avançar a realização dos cursos de formação e organização sindical no território nacional.
Durante a abertura do Seminário Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, enfatizou que 2013 é um ano fundamental para a central, já que a central esta no caminho do crescimento e, desde sua fundação, tornou-se uma entidade protagonista de um novo sindicalismo brasileiro. É fundamental a participação plural da UGT na vida política partidária brasileira para que, de forma independente, comprometida veementemente com a classe trabalhadora e a construção de uma sociedade mais justa, participar e formalizar políticas públicas de interesse da sociedade. Esse é o conceito de sindicalismo cidadão e ético ugetista e que é preciso difundir nos estados brasileiros", diz.
"De uma forma mais organizada podemos levar o conceito do sindicalismo ugetista para um maior número de sindicatos brasileiros. Esta é uma ferramenta que é possível ser utilizada para dar uma satisfação para a sociedade em relação a bandeiras de luta externas", explica Francisco Pereira (Chiquinho), secretário de Organização da UGT.
A secretária da Mulher da UGT, Eleuza de Cássia Bufelli Macari resumiu a importância desse evento como uma ação fundamental para a formação de formadores que, acima de tudo, visa otimizar a demanda da central.
Palestra
Debates e discussões marcaram o primeiro dia de palestras do Seminário. Os dirigentes sindicais acompanharam a palestra "Que País é Esse?" ministrada por Eduardo Rocha, assessor econômico da UGT.
Em sua explanação o economista fez um resumo sobre a conjuntura política mundial, enfatizando a importância dos dirigentes ugetistas para a política brasileira e, de forma didática, mostrou como a crise mundial que, principalmente, os países ditos como "desenvolvidos" vivem, não é um fantasma que apareceu momentaneamente, mas é fruto de um processo gradativo de má administração dos governos conservadores e diante disso, a participação do movimento sindical do Brasil é fundamental para construir um futuro melhor para todos.
"O movimento sindical precisa influenciar decisivamente no modelo de desenvolvimento que orientará o crescimento econômico sustentável, ambiental e social", afirma Eduardo que enfatiza a manutenção da estrutura sindical brasileira como sendo fundamental na organização da classe trabalhadora e responsável pelas conquistas adquiridas pela sociedade atual.
Por Fábio Ramalho - UGT
Fotos: FH Mendes
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