18/02/2013
18/02/2013
O presidente da Regional Litoral da UGT-PARANÁ Jaime Ferreira (que também preside o SINDEESP -Sindicato dos Empregados em Empresas de Saúde de Paranaguá, filiado à UGT) esta acompanhando atentamente a situação dos trabalhadores no SAMU, no litoral paranaense, que estão sem receber salários desde novembro do ano passado.
Os trabalhadores do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do litoral paranaense continuam sem receber os salários. O atraso no pagamento vem se estendendo desde novembro do ano passado. Em Paranaguá a situação se agravou ainda mais, diz o presidente da Regional Litoral da UGT-PARANÁ e do SINDEESP, Jaime Ferreira. A frota de ambulâncias está completamente desativada. O sucateamento da frota chega a ser uma tristeza. Todas as ambulâncias estão paradas. É Inadmissível uma administração m unicipal deixar que cidadãos sofram com o descaso e a falta de atenção à saúde", denuncia Jaime Ferreira.
Nas questões salariais, os funcionários do SAMU ingressaram com o pedido de uma mesa redonda junto ao Ministério do Trabalho e no Ministério Público. "Esse pedido foi feito no final de novembro, mas até agora não fomos chamados para resolver a questão", adiantou Jaime Ferreira.
Além dos atrasos nos pagamentos os funcionários do SAMU de todas as cidades litorâneas tiveram as carteiras de trabalho retidas pelo setor administrativo do CISLIPA (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral Paranaense). O presidente do SINDEESP denuncia ainda a falta de recolhimento do FGTS e INSS, além da falta de pagamento do vale transporte e vale alimentação. Para chamar a atenção da popula ção, os trabalhadores do SAMU fizeram paralisações e caminhadas. "A falta de sensibilidade do poder público com a saúde dos cidadãos do litoral paranaense chega a ser caso de polícia, pois é obrigação do Estado a manutenção dos serviços essenciais de saúde", desabafa Jaime Ferreira. Uma greve dos trabalhadores não esta descartada.
Fonte: UGT Paraná"
UGT - União Geral dos Trabalhadores