UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Ação da polícia não intimida UGT-PA


05/02/2013

05/02/2013

A União Geral dos Trabalhadores, estadual do Pará, a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá (FETRACOM), o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas, Empregados de Hospitais e Casas de saúde do Estado do Pará - SINTHOSP estão coordenando a manifestação com direito a apitaço na porta do HOSPITAL AMAZÔNIA, nesta terça-feira, dia 5 de fevereiro.

Este já é o quarto dia de grandes manifestações do SINTHOSP em busca da negociação coletiva da data-base de 1º de setembro de 2012. Já estamos há 18 meses sem aumento de salário e, além do aumento do salário, que não é só a reposição das perdas de inflação que já foi dada por alguns hospitais, queremos discutir a questão da escala de trabalho", informou Zé Francisco, presidente do SINTHOSP, da FETRACOM-PA/AP e da UGT- PARÁ.

As grandes manifestações começaram na última quarta-feira, em frente aos hospitais Belém e Porto Dias, quando ocorreram vários episódios de coação dos trabalhadores pelos patrões, além da prisão do líder sindical Zé Francisco e um militante funcionário da FETRACOM de forma arbitrária e covarde, já que a Polícia Militar chegou ali para desmobilizar os trabalhadores, o que conseguiu com a detenção do presidente do sindicato, assim como, com a apreensão ilegal do de carro som que foi comprado com o dinheiro dos trabalhadores.

Segundo Zé Francisco, "eu fiquei pasmo quando o secretário de Estado de Segurança, delegado Luis Fernandez Rocha, disse que mandou me prender e apreender nosso caminhão pra acabar com nossa manifestação".

A prisão do sindicalista Zé Francisco, foi repudiada pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Pará, assim como pela executiva nacional da UGT.

"O secretário de Segurança me disse que só não vai mandar a PM agir se ele for avisado previamente quanto ao local onde estaremos concentrados. Eu nunca irei revelar isso, porque, dizer onde estaremos, é dar um tiro no pé e o trabalhador é que irá ficar prejudicado, como sempre", disse Zé Francisco.

Ele acrescentou que não obstante a violência da PM, a luta vai continuar e o sindicato, com a FETRACOM e a UGT, não vão paralisar as manifestações até que seja dada uma solução de causa para os trabalhadores técnicos de enfermagem que estão recebendo salário de miséria.

"É isso que a gente está denunciando. E tivemos de modificar nossa estratégia, porque o SINDESSPA não quer acordo com os trabalhadores. Alguns hospitais concederam a reposição das perdas da inflação, mas a gente precisa rever as conquistas dos trabalhadores que já estão em convenções coletivas anteriores. Nós também repudiamos a nota pública que o SINDESSPA colocou no jornal no sábado passado", disse Zé Francisco, acrescentando que "o SINDESSPA tem dinheiro para pagar notas caríssimas no jornal, mas chora miséria na hora de negociar melhores salários com os trabalhadores técnicos que não recebem muita coisa acima do salário mínimo vigente"."


Categorizado em: UGT,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.