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FETRACOM PA/AP dá arrancada à campanha salarial 2013


22/01/2013

22/01/2013

Trabalhadores comerciários de todo o Estado estão mobilizados com a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá - FETRACOM-PA/AP, para a campanha salarial 2013 que está propondo aumento salarial de 20% no geral e piso de R$ 1,000,00. Na sexta-feira passada aconteceu a ASSEMBLEIA GERAL da Federação com os trabalhadores e os sindicatos dos Empregados no Comércio (SEC-PARÁ), Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Lojista do Município de Belém (SINTCLOB), Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Pará (SINTCVAFEP) e Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Atacadista e Varejista de Gêneros Alimentícios, Supermercados e Minibox do Estado do Pará (SINTCVAPA).

Da campanha participam, ainda, os sindicatos dos trabalhadores no Comércio de Castanhal (SINTCONC), Abaetetuba e região (SINTRACA), Ananindeua (SINTRACOM), Capanema e Região (SINDECOM), Rondon do Pará e região (SINTCRON) e Parauapebas (SINTRACPAR).

Neste ano, a campanha salarial dos trabalhadores no comércio tem dois motes. O primeiro diz respeito ao estabelecimento de um piso unificado em todo o Pará de MIL REAIS e o segundo, que agora, comerciário é profissão e não mais função, portanto, há de serem levadas em conta várias questões na hora da assinatura das convenções coletivas de trabalho. A lei que profissionaliza o comerciário foi aprovada e regulamentada depois de muitos anos de luta da categoria, onde a UGT Pará e a FETRACOM-PA/AP têm papel importante.

Ainda nesta campanha, os trabalhadores vão exigir durante as rodadas de negociações com os sindicatos patronais, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas
plano de saúde decente, de qualidade
jornada semanal de 40 horas de trabalho
vales alimentação e refeição, além de folga semanal remunerada e respeito aos domingos e feriados de acordo com o que for acordado em cada convenção.

Zé Francisco, presidente do SINTHOSP (Sindicato dos Técnicos de Enfermagem), da FETRACOM-PA/AP e da União Geral dos Trabalhadores, compôs a mesa com o presidente do SEC-PARÁ, Ivan Duarte
presidente do SINTCLOB e vice-presidente da FETRACOM, Ribamar Santos
presidente do Sindicato de Funerárias, Jesiel Araújo Brito
assessor jurídico Mauro Rios
presidente do SINTCVAPA, Antonio Caetano
e o presidente do SINTCVAFEP, Magno Natividade Pombo. Na ocasião, explicou que todos ali estavam reunidos para iniciar o que poderá ser uma das mais importantes campanhas salariais já promovidas pelo movimento sindical paraense, exatamente por causa do estabelecimento de um piso unificado de MIL REAIS, aumento de 20% e redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, além da manutenção dos feriados garantidos em convenções coletivas de anos anteriores.

Antes de ser dada a palavra aos participantes da assembleia que aconteceu na sede social do Clube Monte Líbano, no bairro de São Braz, em Belém, Zé Francisco esclareceu os números sobre o quanto alguns dos supermercados da capital paraense, que estão entre os maiores no ranking nacional faturam sobre cada trabalhador. Disse que os supermercados Yamada, Líder e Formosa estão entre os maiores do Brasil e que cada trabalhador produz aproximadamente 276 mil reais por ano para os patrões, ao passo que esses gastam apenas 9.500 por ano com cada funcionário. São dados que foram levantados em estudo feito pela nossa assessoria técnica, com base no que está publicado em revista especializada dos supermercados", disse o sindicalista, ressaltando que cada trabalhador, no momento, recebe apenas o piso de R$ 730 mensais, com todos os descontos previstos em lei.

"Vocês já viram como está o desenvolvimento do comércio de um modo geral? Vocês já firam o tamanho de cada loja, diversidade de serviços? Isso significa progresso, lucro. Então, esses estabelecimentos, e eu não estou falando apenas de supermercados, mas também de lojas e farmácias, podem, sim, pagar um piso melhor para os trabalhadores. E quem está começando, que está na base do salário mínimo, poderá melhorar se tiver um aumento de 20%", disse Zé Francisco que, depois, franqueou a palavra e colocou as propostas em votação para serem aprovadas à unanimidade.


ASCOM/UGT-PA / Roberto Barbosa"


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