22/12/2012
21/12/2012
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores - UGT, protesta contra a medida do governo anunciada no dia 19/12 sobre a desoneração da folha de pagamento, que coloca o empresário como principal beneficiário, pois os trabalhadores do comércio varejista, que são os protagonistas, sequer foram chamados para a discussão. A medida não prevê garantias de melhorias para os trabalhadores que enfrentam problemas como a informalidade, rotatividade, baixos salários, excesso de jornada de trabalho etc.
No Brasil, há 10 milhões de comerciários, sendo 2,5 milhões na informalidade. Só na cidade de São Paulo são 450 mil comerciários. Destes, 90 mil em situação informal. Além do alto índice de informalidade, o trabalhador também sofre com a alta rotatividade. Prova disso são os números de homologações realizadas no Sindicato: considerando apenas os comerciários com mais de um ano de carteira assinada, em 2010 foram 103.573 homologações
em 2011, 113.146
e este ano, até novembro, já foram computadas 104.420 homologações.
Estou indignado devido o comerciário, que é imprescindível para o desenvolvimento da economia do País, não ter sido consultado. Assim não houve a contrapartida social para que haja a manutenção dos empregos e a diminuição dos índices de informalidade . O Sindicato exige que o governo, a exemplo do que fez com o setor automotivo, trate o setor varejista igualmente", afirma Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo."
UGT - União Geral dos Trabalhadores