04/12/2012
04/12/2012
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com dirigentes da CTB, Força Sindical e Nova Central, convocaram uma entrevista coletiva na sede da CUT, nesta segunda-feira (03) para divulgar o plano de ação das entidades em relação à votação para substituição do fator previdenciário, previsto para ser analisado pelo Congresso Nacional ainda neste ano.
Durante a entrevista os dirigentes enfatizaram que o governo da presidente Dilma Rousseff vem, nos últimos meses, agraciando o setor empresarial com medidas de estímulo que passam pela renúncia fiscal e planos de infraestrutura, diferente do que vem acontecendo com a classe trabalhadora.
Segundo Canindé Pedado, secretário geral da UGT, as entidades que representam a classe trabalhadora estão descontentes ao ver que o governo é intransigente e não abre espaço para um diálogo franco e aberto com as centrais para se discutir os temas relacionados ao fator previdenciário.
Mesmo diante da falta de diálogo com o governo, as centrais acreditam que haverá negociação e as ações das entidades serão intensificadas para que a pauta seja votada ainda nesse ano.
Para Vagner Freitas, presidente da CUT é preciso criar um caminho de negociação como alternativa a classe trabalhadora perder menos e avançar mais no futuro.
O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), salientou que primeiramente o governo se baseia no argumento econômico para não contemplar a classe trabalhadora em nenhuma de suas exigências, contudo esse contexto não se sustenta, pois a melhoria na distribuição de renda e o aumento do poder de compra da população, aquecimento a economia do país.
Audiência
Já na tarde desta quarta-feira (04) representantes das entidades sindicais protocolaram, no Palácio do Planalto, um pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff para o próximo dia 17 buscando debater a fórmula 85/95 como substituição ao atual fator que tanto desonera a aposentadoria da população brasileira.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores