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UGT nos bastidores de Doha


04/12/2012

04/12/2012

Às vésperas desta Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 18) e, durante, muitas coisas aconteceram e estão acontecendo com relação às mudanças climáticas. E a União Geral dos Trabalhadores (UGT), junto ao movimento sindical internacional, finca sua presença pelos direitos e qualidade de vida dos trabalhadores. Uma solução e colaborar com as ações, são metas da central, que espera a continuidade do Protocolo de Kyoto, ao findar a Conferência COP 18, que acontece até 07 de dezembro, em Doha, no Qatar.

Um fato é que muitos alertas estão sendo sinalizados nestes últimos dias, vindos de diversos lados. O do Banco Mundial, que advertiu para os risco de um aquecimento de 4 ºC até 2060 e dos desdobramentos negativos, como tragédias, que provavelmente atingirão os países mais vulneráveis. Quanto ao aquecimento global, a ONU alertou que os esforços da comunidade internacional para contê-lo, está muito longe de ser suficiente", destaca Claudio de Melo, Membro do Comitê de Sustentabilidade da UGT e presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro.

Mesmo com a crise financeira no mundo, segundo o ITUC CSI, não foi abandonada a luta pelo clima e pelos trabalhadores, a luta vem sendo intensificada, como a inserção da questão dos trabalhadores migrantes, e questões como as que seguem abaixo, destacadas pelo Comitê de Sustentabilidade da UGT:

Protocolo de Kyoto - A CSI quer ver em Doha um maior número possível de governos de países desenvolvidos somando a 2º período de compromisso do e com meta mais elevada referente a redução de suas emissões participar de todas as discussões possíveis. Por um regime global para acompanhar o cenário do IPCC que vise reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE)


Financiamento de Clima - Fundo Verde do Clima - que haja um financiamento a longo prazo em relação ao clima, porque promessas e planos para um mundo de baixo carbono e resistência às intempéries do clima, serão palavras vazias. O Fundo Verde do Clima pode desempenhar papel fundamental no financiamento de adaptação e mais investimento em baixas emissões de carbono, desde que desenvolva uma governação responsável, onde a sociedade civil, incluindo sindicatos, possam apresentar suas propostas e preocupações em todas as fases do processo de decisão


Transição Justa - lutar para que se assegure e coloque em operação o acordado na COP16, Conferência da ONU em 2010, em Cancun, a importância de assegurar uma "transição justa" (CSI) que irá criar um "trabalho decente" (OIT) e "empregos de qualidade" na transição para uma emissão de baixo carbono e resistência ao clima (as mudanças climáticas), e isto envolve muitas questões


Governança Climática - lutar para que esta pauta necessária não fique distante, e esta é uma preocupação em Doha, de que fique ainda mais distante. Há urgência em construir estratégias fortes que possibilite um regime climático legalmente vinculante, baseado em responsabilidades comuns mas diferenciadas, e isto, é um grande desafio


Justiça social - só pode ser alcançada com um sistema sólido com relação ao clima. A luta contra as alterações climáticas levanta importantes questões de justiça social, equidade e direitos em diferentes países e gerações. Cada dia, os trabalhadores (as) e suas famílias enfrentam as consequências da inação sobre mudanças climáticas. Quando milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias na periferia de Bangcoc, a maior parte da área industrial foi evacuada, centenas de milhares de trabalhadores perderam seus meios de subsistência e muitas empresas nunca reabertas. E impactos climáticos também estão tendo um impacto sobre a saúde e segurança dos trabalhadores: um relatório recente indica que, com o aquecimento global, os limites estabelecidos pelas normas internacionais sobre a temperatura no local de trabalho são cada vez mais ultrapassados

Trabalhos estão em Risco - . Todos os trabalhos estão em risco se medidas urgentes não forem tomadas para reduzir as emissões e se as políticas de adaptação não levam em conta as realidades do mundo do trabalho.

Na avaliação de Francisco Claudio, os governos precisam deixar Doha com algo adequado e realmente significativo. "Esta temática é de grande importância e magnitude, requer um esforço enorme de todos os lados. Um conjunto de decisões precisam ser tomadas para que captem acordos políticos satisfatórios e ambiciosos, e esta cúpula terá a prioridade de definir a continuidade do Protocolo de Kyoto", registra o delegado da UGT.

Mariana Veltri, com informações de Cristina Palmieri, do Comitê de Sustentabilidade da UGT"


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