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Ato unifica UGT e centrais sindicais brasileiras# em solidariedade a greve geral europeia


14/11/2012

14/11/2012

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou na manhã desta quarta-feira (14), de um grande ato que unificou a CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, CUT e CGTB em frente ao consulado da Espanha em solidariedade a greve geral de 24 horas que Portugal e Espanha estão realizando como forma de enfrentar as medidas de austeridade adotadas pelo governo como tentativa para superar a crise.

O Brasil, ao enfrentar inicialmente as consequências da crise neoliberal do imperialismo mostrou para o mundo que a melhor forma de se enfrentar a recessão é com o fortalecimento da classe trabalhadora, melhor distribuição de renda, aquecimento da economia nacional e do mercado interno sem deixar de investir na produção e na geração de empregos.

Essa cartilha foi escrita, contudo os países europeus, que estão sofrendo as mais duras consequências da crise, resolveram não acompanhar essa formula de desenvolvimento e de enfrentamento a recessão.

Os trabalhadores e trabalhadoras, em momento algum poderiam pagar as contas pela crise que hoje assola os países ditos como desenvolvidos", contudo o que mais a classe trabalhadora vem enfrentando é a aplicação de medidas que visam cortar salários, aposentadorias e direitos adquiridos ao longo de muitos anos de luta.

Essas medidas estão ocorrendo como uma formula encontrada pelos governos para tentar salvar os conglomerados capitalistas e cobrindo os rombos nos seus cofres, além de socorrer os bancos europeus das mazelas proporcionadas por suas gestões fraudulentas.

A greve geral foi convocada pela Confederación Sindical de Comisiones Obreras (CCOO) e a Union General de Trabajadores (UGT espanhola) e pelo principal sindicato de Portugal, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) e já recebem apoio de sindicatos da Grécia, Itália, França e Bélgica que também planejam paralisações ou manifestações como parte do "Dia Europeu de Ação e Solidariedade".

As diversas manifestações que estão acontecendo na Europa mostram como a classe trabalhadora está unida e cada vez mais atuante em relação ao enfrentamento da crise.

Laerte Teixeira, vice-presidente da UGT falou sobre a importância de as centrais sindicais brasileiras realizarem um ato conjunto em solidariedade à classe trabalhadora europeia, mas também lembrou que agora é a hora de se lutar por uma mudança efetiva na forma com que as questões econômicas são tratadas. "Estas medidas de austeridade não tem dado certo. Essas ações que estão sendo aplicadas inicialmente na Grécia, em Portugal e Espanha, sem esquecer que a Itália é a próxima, são medidas que não oferecem grau de sustentação aos empregos existentes e essa sustentação de empregos é necessária porque não podemos fazer com que os trabalhadores novamente paguem essas contas", ressalta o dirigente.

Segundo Josemar Andrade de Assis, diretor de relações sindicais do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, as medidas adotadas pelos governos imperialistas são de extrema irresponsabilidade política e econômica. "Os governos vem adotando em seus países medidas irresponsáveis e agora querem passar a conta para a classe trabalhadora. No Brasil estamos unificados para defender os interesses da classe trabalhadora da Europa e brasileira também porque muitas empresas têm ramificações aqui e se não enfrentarmos desde já essa situação, no futuro pode ser nós que estaremos enfrentado atos semelhantes", explica o dirigente.

Em seu pronunciamento, Paco Antúnez, da UGT-Espanhola, ressaltou que a classe trabalhadora, assim como o capitalismo globalizado, já não tem mais fronteiras e a maior prova disso aconteceu nesta quarta-feira (14), pois de forma inédita na luta da classe trabalhadora, a Europa parou e as manifestações europeias ganharam apoio em diversas partes do mundo.

A UGT Brasil, que mobilizou militantes de diversos sindicatos filiados e de suas secretarias de internacional e de mulheres está unida com todas as centrais sindicais na luta pela manutenção dos direitos da classe trabalhadora em todos os continentes, afinal não se pode retroceder direitos e sim avançar nas conquistas.

Por Fábio Ramalho"


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