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União de Sindicatos europeus vai parar a Europa no dia 14


12/11/2012

12/11/2012

Os dois principais sindicatos espanhóis, a Confederación Sindical de Comisiones Obreras (CCOO) e a Union General de Trabajadores (UGT), juntamente com o principal sindicato de Portugal, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), convocaram uma greve geral para a próxima quarta-feira (14) visando pressionar os governos dos respectivos países a acabar com as medidas de austeridade promovidas pelos seus governos como forma de enfrentar a crise.

As centrais sindicais ibéricas posicionam-se contra os brutais recortes sociais e de direitos fundamentais a que seus governos têm submetido seu povo, como elevação da idade mínima de aposentadoria, diminuição brusca dos salários, cortes de serviços sociais básicos e diminuição abrupta da oferta de emprego. Por isso, entre outras reivindicações, as centrais defendem que seja feita com urgência uma nova reforma trabalhista.

A CCOO e a UGT também acusam o Partido Popular (PP) do atual premiê Mariano Rajoy, de tomar medidas econômicas e sociais que não figuravam no programa ou no plano de governo do PP, tendo assim um flagrante de fraude democrática".

Fernando Lezcano, porta-voz da CCOO, disse que a greve é "contra as políticas de austeridade que se mostraram um fracasso". De acordo com ele, "estão acabando com a educação, com a saúde, os jovens estão abandonados à própria sorte. Quanto mais querem que nós esperemos? A greve é uma solução quando não há outra saída."

A taxa de desemprego espanhola já chegou aos 25% (cerca de 5.778.100 pessoas) e permanece subindo. Nessas condições, os sindicatos temem um aumento sistemático da pobreza no país (27% dos espanhóis estão abaixo desse patamar, dos quais cerca de 2 milhões são crianças).

De acordo com nota conjunta da CCOO e da UGT espanhola, é a primeira vez desde o estabelecimento da democracia na Espanha que duas greves gerais são convocadas no mesmo ano. É também a primeira vez em que se praticam greves gerais de forma simultânea em diferentes países da União Europeia.

Cabe a uma sociedade civil e organizada a manutenção da luta pelos seus direitos. A União Geral dos Trabalhadores do Brasil (UGT) apoia a união da CCOO e da UGT espanhola e defende que essa união fortalece o sindicalismo e que só com um sindicalismo forte pode-se viver em uma real democracia. A UGT Brasil também se posiciona totalmente contra as políticas de austeridade, pois acredita que os fins não justificam os meios e considera inaceitável e desumana postura de descaso tomada contra os trabalhadores europeus pelos grupos capitalistas responsáveis.


Por Mônica Mata Roma
Colaboração: Paulo Thume"


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