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09/11/2012
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) apoia a luta dos sindicatos europeus que estão convocando uma greve geral para a próxima quarta-feira (14), buscando pressionar os governos a acabar com as medidas de austeridade adotadas para o enfrentamento da crise capitalista neoliberal.
Em São Paulo a UGT, ao lado da Nova Central, Força Sindical, CUT CTB, decidiram realizar, na quarta-feira, às 11:30hs, um ato conjunto em frente ao Consulado da Espanha, na avenida Brasil nº 948, no Jardim América, esquina com a rua Canadá, quando será entregue ao cônsul José Maria Matres Manso, um manifesto, apoiando a greve dos trabalhadores espanhóis e denunciando os governos neoliberais da Europa, responsáveis diretos pelo crise no continente europeu.
Na greve convocada pelas centrais sindicais europeias, dentre outras reivindicações, os trabalhadores defendem que seja feita com urgência uma nova reforma trabalhista e elevação da idade mínima para aposentadoria. Se posicionando contra os brutais recortes sociais e de direitos fundamentais a que os governos têm submetido o trabalhador.
A UGT, terceira maior central sindical brasileira, avalia de forma positiva a união entre as entidades sindicais europeias, pois acredita que só com um sindicalismo forte pode-se avançar na luta das classes trabalhadoras que buscam ampliar os direitos trabalhistas, melhorar a economia e a distribuição de renda em suas regiões e, acima de tudo, construir sociedades mais justas e democráticas.
Somos contra as políticas de austeridade adotadas em muitos governos europeus e consideramos desumano e inaceitável o descaso dos grupos capitalistas europeus contra os trabalhadores, pois crises só são superadas com o aquecimento das economias internas e com a valorização do trabalho e dos trabalhadores", afirma o presidente da UGT brasileira, Ricardo Patah.
A paralisação, que deve durar 24 horas, esta sendo convocada pelos dois principais sindicatos espanhóis, a Confederación Sindical de Comisiones Obreras (CCOO) e a Union General de Trabajadores (UGT espanhola) e pelo principal sindicato de Portugal, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN).
Por Giselle Corrêa e Paulo Thume, da redação da UGT"