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30/10/2012

A União Geral dos Trabalhadores - UGT, representando dezenas de sindicatos dos comerciários de várias cidades do Brasil, filiados a UGT, assinou, no dia 25 de outubro, em Buenos Aires um Marco de Cooperação com a Federação Argentina de Empregados do Comércio e Serviços - Faecys. O documento, assinado por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT e Armando Cavalieri, Secretario Geral da Faceys, vai possibilitar que troca de informações na área do comércio envolvendo empresas multinacionais que atuam nos dois Países.

A reunião em Buenos Aires contou com a participação de dirigentes e presidentes de Sindicatos dos Comerciários e Federações do Brasil, que juntos representam mais de 4 milhões de trabalhadores. A Faecys, fundada em 1932, é um das mais fortes e atuantes entidades sindicais da Argentina. Armando Cavalieri, seu Secretario Geral, é uma figura histórica do movimento sindical argentino e muito próximo da Presidente Cristina Kirchner e do ministro do Trabalho Carlos Tomada.

A assinatura do Marco de Cooperação foi classificada por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, como um dos mais importantes termos de cooperação entre trabalhadores do Mercosul. O dirigente brasileiro lembrou que as empresas de diversas partes do mundo traçam metas nas matrizes para serem aplicadas nos países em que atuam é que, a partir de agora, tanto os trabalhadores brasileiros como argentinos, vão discutir uma pauta conjunta que atenda aos interesses dos trabalhadores da área do comercio dos dois países e que atuam em empresas multinacionais. Patah assegura que a assinatura desse documento é o primeiro passo para a união global dos trabalhadores.

Armando Cavalieri festejou a assinatura do documento destacando que os trabalhadores da Argentina e do Brasil deram um exemplo ao mundo sindical de que a união dos trabalhadores em defesa dos seus interesses não tem fronteiras. Se os trabalhadores da Europa estivessem unidos em torno de seus interesses, talvez os governos agissem de forma diferente e a crise europeia não atingisse níveis tão alarmantes", sentencia."