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24/10/2012


Um Marco de Cooperação entre a Federacion Argentina de Empleados de Comercios y Servicos - Faecys e Sindicatos dos Comerciários de várias cidades do Brasil, filiados a União Geral dos Trabalhadores - UGT será assinado durante reunião que acontece em Buenos Aires, na Argentina, nos dias 24 e 25 de outubro. Da reunião participam dirigentes e presidentes de Sindicatos dos Comerciários e Federações do País, que juntos representam mais de 3 milhões de trabalhadores.

Na reunião, os sindicalistas dos dois países vão trocar informações e discutir a relação de trabalho na aérea do comércio envolvendo empresas multinacionais que atual tanto no Brasil como na Argentina. O objetivo, segundo Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores - UGT, é que tanto os trabalhadores brasileiros como argentinos construam, no futuro, uma pauta de reivindicações que atenda aos anseios dos trabalhadores dos dois Países.

Patah salienta que numa economia globalizada, onde as empresas traçam metas em suas matrizes para serem desenvolvidas em diversas partes do mundo, os trabalhadores também necessitam desenvolver ações conjuntas e reivindicações pontuais.

O presidente nacional da UGT lembra que o Marco de Cooperação a ser assinado entre a Federação Argentina de Empregados no Comercio e Serviços e os sindicatos dos comerciários do Brasil, representados pela UGT, é o primeiro passo para a união global dos trabalhadores. Hoje os trabalhadores do mundo só tem direitos iguais através de normas baixadas pela Organização Internacional do Trabalho - OIT e, mesmo assim, quando essas são convalidadas pelos países membros da OIT", diz, salientando que os trabalhadores do comércio de Brasil e Argentina estão iniciando um processo inédito, onde será exigido das empresas multinacionais que atuam nos dois países direitos iguais para os trabalhadores.

Armando Cavalieri, Secretário Geral da Faecys, esta muito otimista com o Marco de Cooperação que será assinado entre a federação que ele dirige e a UGT. Para o sindicalista Ricardo Patah essa será uma nova página que os trabalhadores dos dois países estão escrevendo em defesa dos seus direitos."