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Cartilha contra trabalho infantil é lançada na sede da UGT


23/10/2012

23/10/2012
Com auditório lotado por militantes e dirigentes sindicais, representantes de órgãos públicos e de instituições que lutam, efetivamente, pela erradicação do trabalho infantil no Brasil, a sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT) foi palco, nesta terça-feira (23), do lançamento da Cartilha Contra o Trabalho Infantil: Defendendo a Infância".
O documento que visa avançar na construção de políticas públicas que fortaleçam a erradicação desse, verdadeiro, crime contra a humanidade foi fruto da unidade de ação entre a UGT, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários) e Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, Flats, Pensões, Hospedarias, Pousadas, Restaurantes, Churrascarias, Cantinas, Pizzarias, Bares, Lanchonetes, Sorveterias, Confeitarias, Docerias, Buffets, Fast-Foods e Assemelhados de São Paulo e Região (SINTHORESP), com apoio do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, que completou 12 anos de luta pela causa.
Canindé Pegado, secretário Geral da UGT, que compôs a mesa de trabalhos juntamente com Rumiko Tanaka, secretária nacional da Criança e Adolescente da Central, ressaltou que é preciso estar sempre vigilante em relação ao trabalho infantil no Brasil, pois a intenção dos movimentos sindicais e sociais não é diminuir essa prática e sim erradicá-la, definitivamente, de nossa sociedade.
"A participação do movimento sindical na ratificação da convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que pautou o enfrentamento às piores formas de trabalho infantil no Brasil foi muito importante, principalmente porque os sindicatos e centrais sindicais começaram a fazer parte dos fóruns paulista e nacional, além de utilizarem outras organizações e poderes constituídos como os Ministérios Público e do Trabalho, assim como Juízes e Promotores Públicos para fazer a unidade de ação contra esse crime", explica Canindé Pegado, que completa: "Quando as centrais sindicais se unem em prol de um objetivo concreto, a luta se fortalece".
Infância roubada é crime
A cartilha ressalta o trabalho infantil como uma prática que não só rouba um período importante da vida de todas as pessoas, mas também influencia diretamente na adolescência e na vida adulta desse cidadão, fazendo com que as vítimas desse crime carreguem problemas psíquicos, morais e sociais.
Com a missão de quebrar paradigmas enraizados na sociedade, como a que enfatiza o trabalho infantil como bom porque ocupa a criança e a tira do ócio, salvando-a de uma possível vida pregressa, a cartilha aborda o tema com uma linguagem de gibi e de fácil compreensão.
Segundo a Dra. Carolina Vanderlei Castro de Almeida, coordenadora de Combate ao Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), quando uma criança está trabalhando, outros direitos estão sendo feridos, como o acesso a educação.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT"


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