10/10/2012
29/10/2012
Durante o segundo turno das eleições municipais que aconteceram neste domingo (28), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoveu, na cidade de São Paulo, uma grande coleta de assinaturas buscando elaboração de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que regulamente a cobrança dos juros praticados pelas instituições financeiras e operadores de crédito rotativo do país.
A central, que há meses vem denunciando essa prática como o principal responsável pelo endividamento da classe trabalhadora, distribuiu ao longo da Avenida Paulista, 10 postos de coleta de assinaturas que será encaminhada à Comissão de Legislação Participativa, na Cãmara dos Deputados.
Segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE), a cobrança feita pelas operadoras de cartões de crédito podem chegar a 878% ao ano, no crédito rotativo.
Esta iniciativa da UGT tem como objetivo contribuir com as medidas que o governo federal vem adotando para diminuir os juros do Brasil que, gradativamente, vem caindo para diversas operações financeiras, com exceção, dos cartões de crédito que continuam a praticar taxas abusivas.
Os principais vilões dos cartões de crédito estão no crédito rotativo que corresponde ao não pagamento integram da fatura dos cartões e, podem beirar 878,68% ao ano
O saque, que é cobrado sempre que o consumidor retira, em forma de empréstimo, um determinado valor disponível no cartão com juros que chegam a 655,21% ao ano.
Dentre esses assaltos, podemos enfatizar também os parcelamentos na fatura e nas compras. Na fatura, que apresenta índice de 556,66% ao ano, é incidente quando o consumidor pretende parcelar o valor total de sua conta tentando fugir do crédito rotativo. E no parcelamento das comprar, que acontecem quando o (a) consumidor (a) realiza compras em lojas, os juros chegam a 413,12% ao ano.
Buscando combater este assalto Legalizado", a UGT intensificará suas ações, com coleta de assinatura em todas as cidades do País para a construção de um Projeto de Lei Popular que vise acabar com esta verdadeira "farra".
Por Fábio Ramalho - Redação UGT
Fotos: FH Mendes
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UGT - União Geral dos Trabalhadores