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08/10/2012

Moradores da Planta Regina e Vila Nova, em São José dos Pinhais (PR), promoveram um protesto na BR 277 na manhã dessa sexta-feira, 5/10. Os manifestantes reivindicam a construção de uma passarela e redutores de velocidade nas imediações do quilômetro 68 (próximo à fábrica da Renault) onde há um grande número de atropelamentos, muitos com vítimas fatais. O MCC- Movimento Comunitário Cristão ( filiado à UGT) e a União Geral dos Trabalhadores- PARANÁ, organizaram a manifestação que teve o apoio e acompanhamento da Polícia Rodoviária Federal.

A presidente do MCC, Alaíde Soares lembrou que nos últimos anos mais de 20 pessoas perderam a vida nesse trecho da rodovia. É inadmissível vermos tantas famílias chorando seus mortos, quando a solução é de baixo custo para os administradores da rodovia, entre eles a concessionária Ecovia. Quanto vale uma vida? São milhares de pessoas que têm de atravessar a BR todos os dias para ir e voltar do trabalho e da escola", lembrou Idalina, cobrando da concessionária uma solução para o caso.

Para o secretário de Finanças da UGT-PAR ANÁ e vice-presidente do SELETROAR-Sindicato dos Trabalhadores Eletro Eletrônicos (filiado à UGT) Moacir Correia Barboza Filho, e que esteve acompanhando todo protesto, "temos nessa situação um total descaso com a cidadania, onde uma concessionária cobra pedágio caríssimo pelo uso da rodovia mas, não atende aos cidadãos proporcionando a devida segurança no ir e vir de um lado ao outro da BR". Por outro lado, o sindicalista Moacir Correia lembrou ainda que ao se instalar em São José dos Pinhais, a fábrica da Renault recebeu uma série de benefícios com a isenção de impostos. "Esta na hora da Renault também repensar seu papel social no entorno de suas instalações e cooperar na construção dessa passarela". O diretor da UGT-PARANÁ concluiu afirmando que faz parte das ações da central a participação efetiva nas legítimas manifestações da comunidade, "pois ao promovermos um sindicalismo cidadão, ético e inovador, nos alinhamos aos trabal hadores em todos os momentos, muito além do ambiente de trabalho".

Fonte: UGT Paraná"