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UGT e centrais prometem parar São Paulo com manifestações pacíficas


02/07/2013

02/07/2013
Nesta segunda-feira (01), Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou de uma reunião com o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, para debater as ações unitárias de luta das centrais sindicais para o Dia Nacional de Luta e Mobilização, mascado para o próximo dia 11.
Juntamente com os presidentes das demais sindicais, Ricardo Patah foi enfático ao afirmar que a manifestação será pacífica e não tem como objetivo prover a violência ou qualquer ato de vandalismo. Somos contra a violência! Nossa militância está orientada a identificar e impedir os atos de vandalismo praticados pelas pessoas que, possivelmente, estejam infiltradas nas manifestações", explica o presidente.
Em nota, a secretaria divulgou que o encontro serviu para que os sindicalistas e a polícia Militar reforcem o diálogo que permitirá garantir a segurança durante os atos. Assim, ficou definido que as entidades de classe deverão encaminhar os locais e os trajetos das passeatas até o próximo dia 08.
Mobilização total
Os sindicatos filiados a UGT já começam a se mobilizar para o Dia Nacional de Luta e Mobilização que, acima de tudo, visa avançar com a pauta de reivindicação da classe trabalhadora que também contempla muitas das reivindicações que ecoaram nas ruas, durante as manifestações que pararam o Brasil.
Juntamente com a categoria dos Motoboys e dos Comerciários de São Paulo, existe a previsão de paralisação das Marginais (Tietê e pinheiros), além da Avenida Paulista e os principais pontos de comércio de rua da capital.
Um novo foco para antigas reivindicações
"O movimento sindical sempre protestou por melhorias na saúde, educação, transporte público, contra a corrupção ou no combate as altas taxas de juros, entre outras pautas que tomaram dimensão nacional graças às manifestações que estão acontecendo atualmente. Contudo, como essas pautas vão contra os interesses de uma minoria, assim, sempre que a classe trabalhadora foi para as ruas exigir mudanças, os grandes conglomerados de comunicação eram os primeiros a criticar e difamar a organização da classe trabalhadora, mas agora estão elogiando a democracia brasileira e a liberdade de manifestação por parte da população", conclui Ricardo Patah.
Por Fábio Ramalho"


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