26/05/2013
26/05/2013
A União Geral de Trabalhadores (UGT), de Portugal, decidiu apoiar e participar na greve do serviço público, que começou por ser anunciada pela Frente Comum, ligada à CGTP, e que vai assim transformar-se na primeira paralisação conjunta desde a chegada de Carlos Silva à liderança da central sindical.
O anúncio foi feito esta sexta-feira (24) à tarde, após uma reunião do secretariado nacional da central sindical. Durante entrevista a imprensa, o secretário-geral, Carlos Silva, frisou que a central quer negociar mas quando o Executivo não assume os seus compromissos e só se empenha em retirar direitos aos trabalhadores não há outra alternativa.
Por isso, garante o líder da UGT, a luta vai passar para a rua, a luta vai passar por uma forma mais musculada e mais dinâmica". O líder da central diz que "é isso que os nossos sindicalizados e trabalhadores exigem da UGT, é esse o nosso papel e não viramos a cara às nossas responsabilidades".
"Portanto, se é para a luta que querem que vamos, para a luta iremos", garante. A data da greve deverá ser definida nesta sexta-feira com a Frente Comum e será depois anunciada.
A greve geral da Administração Pública vai assim avançar. Entretanto, recorde-se também ao nível da Educação, as diferentes estruturas sindicais já anunciaram ações convergentes que incluem greves nos dias 7, 11, 12, 13, 14 e17 de Junho, além de uma manifestação nacional no dia 15."
UGT - União Geral dos Trabalhadores