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Cinco anos de construção de um novo sindicalismo


14/09/2012

13/09/2012

UGT uma central cidadã , onde ética não é apenas conceito mais sim um exercício diário seja no relacionamento com os trabalhadores, empresários e governos. E inovadora porque atua em frentes até então ignoradas pelo sindicalismo, centrando ações na defesa dos excluídos e categorias que viviam a margem do mundo do trabalho". Foi assim que o dirigente sindical Ricardo Patah, justificou as expressões "Cidadã, Ética e Inovadora" que fundamentam o tripé sob o qual há cinco anos atrás foi fundada a União Geral dos Trabalhadores - UGT.

Para Ricardo Patah, que preside a central desde a sua fundação, e em julho de 2011, durante o 2º Congresso Nacional da entidade foi reconduzido ao cargo, nestes cinco anos, a UGT vem atuando como protagonista de importantes conquistas que beneficiam não apenas aos trabalhadores, mas ao conjunto da sociedade como um todo.

"Podemos listar várias ações capitaneadas pela UGT como a da recuperação das perdas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. Lideramos junto ao Congresso Nacional uma ampla campanha pela revisão da legislação que regula o fundo. A perda acumulada chega a 58 bilhões de reais desde 2002. Não é possível aceitar que o FGTS continue com um reajuste abaixo da inflação e que o trabalhador continue acumulando perdas. O FGTS é um patrimônio do trabalhador e tem que receber um retorno financeiro adequado ao investimento", defende Patah.

Assim como a questão do FGTS muitos outros temas fizeram parte de nossas ações ao longo destes 5 anos. Questões que vão desde o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas, cotas para deficiente, economia informal, violência contra mulher, trabalho infantil, terceirização, meio ambiente, pesca artesanal, regulamentação do comerciário, somente para citar algumas destacou Patah.

Juros abusivos

Somos pioneiros também na luta pela redução das taxas de juros deste país. A taxa Selic, hoje fixada em 7,5% percentuais já alcançou índices superiores a 12%. Essa redução, é sim, uma conquista da classe trabalhadora. Também deflagramos uma campanha nacional contra as exorbitantes taxas de juros dos cartões de crédito. Dados da Associação Nacional dos Executivos de Finança apontam que as empresas de cartões de crédito adotam taxas médias mensais no crédito rotativo de 10,69%, o que equivale a 238,3% ao ano, chegando em alguns casos a números estratosféricos de mais de 400% ao ano.

"Isso é um verdadeiro assalto praticado pelas operadoras de cartão contra o salário da classe média - pertencente à base da pirâmide de consumo -, constituída em boa parte de trabalhadores e aposentados, que recorrem ao cartão de crédito e acabam sendo massacrados pelas cobranças abusivas dos juros", afirmou Patah.

Ações propositivas e resgate da história

O presidente destacou também o trabalho propositivo da UGT ao longo destes cinco anos, citando como exemplo o documento "O Brasil que nós queremos", uma agenda democrática de desenvolvimento sustentável com a valorização do trabalho e da produção, onde a UGT apresenta sua contribuição para a construção de um plataforma mínima de governo que atenda as necessidades e anseios da sociedade brasileira. O documento foi apresentado durante a realização da plenária da UGT em julho de 2010, e encaminhado aos então candidatos à presidência do país.

Nesta mesma linha Patah falou sobre o lançamento nacional do livro e do DVD do Seminário da UGT-FAAP intitulado: "100 Anos de Movimento Sindical no Brasil: Balanço Histórico e Desafios Futuros" com a realização do ciclo de debates "Uma Agenda de Desenvolvimento Para o Brasil". "É a UGT pensando e apresentando propostas para o nosso País, o resultado desse trabalho se reflete nos números apresentados pela central, que ao longo desses cinco anos já supera a marca de mil entidades sindicais filiadas se consolidando entre as três maiores centrais do Brasil, representando um universo de aproximadamente 7,5 milhões de trabalhadores. Podemos crescer mais e com certeza cresceremos mais a medida em que continuarmos fiéis às nossas origens e praticando sempre um sindicalismo cidadão, ético e inovador", finalizou o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah."


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