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Zara é suspensa de Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo


06/09/2012

06/09/2012

A grife de roupas e acessórios Zara, flagrada em casos de escravidão contemporânea na confecção das peças que levam sua marca e que havia se comprometido com o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, foi suspensa do acordo. A empresa, depois do compromisso assumido passou a defender que a lista suja" do trabalho escravo é inconstitucional.

O Comitê de Coordenação e Monitoramento da iniciativa, que reúne empresas comprometidas em agir contra a exploração de mão de obra escrava, decidiu pela suspensão da companhia têxtil espanhola por entender que a grife não agiu em buscando a erradicação do trabalho escravo.

Alvo de diversas manifestações protagonizadas pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, a Zara, apesar de flagrada mais de uma vez em irregularidades trabalhistas, se recusou a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT), contudo no final de 2011 a empresa aceitou os termos e as condições exigidas e assinou o compromisso de somar na luta contra esse crime, o que não vinha acontecendo na prática.

Conforme comunicado divulgado por membros do comitê, a atitude da Zara em colocar em cheque o cadastro de empregadores envolvidos com casos de trabalho escravo, viola os princípios básicos que formam o Pacto Nacional.

Segundo Luiz Machado, coordenador do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo da Organização Internacional do trabalho (OIT), a Lista suja é uma referência internacional citada, inclusive, em relatórios globais sobre o tema.

A UGT e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo são entidades que lutam, arduamente, pela ampliação das leis e dos direitos trabalhistas e, acima de tudo, carregam as bandeiras da dignidade salarial e laboral como forma de fortalecimento da economia nacional para que o Brasil continue seu caminho de crescimento e neste momento são os olhos da sociedade que não pode ficar parada diante desses fatos.

Por Fábio Ramalho Redação UGT com informações ONG Repórter Brasil"


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