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UGT apoia UAW em ação contra montadoras de veículos que estão #descumprindo direitos trabalhistas nos Estados Unidos


31/08/2012

31/08/2012

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), na tarde desta quinta-feira (30) recebeu a visita de uma delegação norte americana de sindicalistas que expôs para os dirigentes ugetistas a situação vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras das montadoras Renault e Nissan nos Estados Unidos.

Com uma estrutura sindical que favorece os empregadores, a classe trabalhadora Americana está a mercê de um piso salarial que não é obedecido por todas as fábricas automobilísticas, direitos humanos fundamentais estão sendo desrespeitados e é rotina os funcionários viverem a sombra das ameaças de demissão.

Segundo Ginny Coughlin e Rafael Messias Guerra, da United Auto Worker (UAW), entidade sindical que representa trabalhadores e trabalhadoras da metalurgia norte americana, para instalar um movimento sindical numa fábrica é preciso que os (as) trabalhadores (as) votem em sua maioria por essa implantação, contudo no momento das contratações é iniciada uma campanha maciça para que os funcionários votem sempre contrários aos sindicatos, podendo sofrer sanções laborais ou a dispensa de suas atividades.

Rafael mencionou que no Mississipi, na região Sudeste dos Estados Unidos, um trabalhador relatou que os funcionários são obrigados a trabalhar usando fraudas geriátricas e os sindicalistas não podem nem pisar na calçada da fábrica ou quando falam com os trabalhadores chegam a ser ameaçados com armas de fogo.

Desta forma, a UAW está procurando contribuição em diversos países para articular uma campanha mundial de enfrentamento a essas situações degradantes.

Referência no mundo sindical

Para Jana Silverman, diretora de programas do Centro Americano para Solidariedade Sindical Internacional (Solidarity Center), que fez parte da delegação, a estrutura do sindicalismo brasileiro é referência no mundo todo, por esse motivo os americanos buscam aprofundar o conhecimento quanto à atuação brasileira para avançar na luta em seu país.

Mesmo com todos os elogios ao sindicalismo brasileiro que é independente, atuante e protagonista numa série de conquistas trabalhistas e na construção de políticas públicas sociais, algumas correntes sindicais lutam para dividir as bases trabalhistas e modificar o sistema vigente.

Com os relatos de como o sindicalismo americano atua fica evidente que o movimento sindical brasileiro está no caminho certo, apesar de ainda ter problemas que podem ser superados sem representar um retrocesso na luta da classe trabalhadora.

Apoio à luta dostrabalhadores americanos

Durante o encontro em que participaram pela UGT o secretário de Imprensa, Marcos Afonso, Sidnei Corral, secretário de Integração para as Américas,Valdir Vicente, secretário de políticas públicas, José Gonzaga da Cruz, diretor vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e assessores, a direção ugetista expressou apoio incondicional a luta da UAW na busca por avançar nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da metalurgia norte americana.


Por Fábio Ramalho - Redação UGT


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