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Centrais rumo à Conferência para o Trabalho Decente


01/08/2012

01/08/2012

Todas as centrais sindicais estiveram reunidas nos dias 30 e 31 de julho, no Hotel Excelsior, em SP, com o objetivo de preparar um documento que representasse a bancada do trabalho Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que será realizada entre os dias 08 e 11 de agosto, em Brasília. A União Geral dos Trabalhadores (UGT), CGTB, CTB, CUT, Força, Nova Central, delegação da OIT e técnicos do Dieese, em busca de uma unicidade que fortaleça os interesses do trabalhador, prepararam um documento a ser apresentado no evento tripartite.

Divididos em 3 eixos: Princípios e Direitos, Proteção Social, Trabalho e Emprego, os participantes formaram grupos de trabalho para formatar o documento preparado pelo Centro de Pesquisas de Opinião Pública da Universidade de Brasília - o qual pontuava as prioridades e direitos do trabalhador - e fazer dele documento de expressão do movimento sindical na luta pela classe trabalhadora. Estiveram na pauta de debates a igualdade de oportunidades, negociação coletiva, políticas para geração de emprego, questão racial, jornada de 40 horas, fator previdenciário, corporativismo entre outros. Para que se chegasse num consenso, ficou decidido que a bancada trabalhista não discutiria a ratificação da Convenção 87 da OIT nem e a unicidade sindical, afim de evitar qualquer racha durante a Conferência. Ficando, portanto, fora do documento a ser apresentado.

Urge a necessidade da união e fortalecimento entre o movimento sindical, para que o trabalhador possa ter seus interesses defendidos e aprovados durante o encontro a ser realizado na próxima semana. É uma Conferência, com mais de mil delegados, que vai colocar de forma transparente a participação do capital, do trabalho e governo. Embora seja tripartite, temos a convicção de que quando o governo e o trabalho tendem a se juntar, normalmente não é a favor do trabalhador o que se aprova em votações. Quanto bancada, precisamos entender o que queremos e entrar num consenso entre as centrais. Seja na questão do corporativismo, sistema S, precisamos criar um norte", enfatizou Canindé Pegado, secretário-geral da UGT, ao mostrar a importância da unidade entre as centrais.

Serão 4 dias de luta entre capital de trabalho e governo. Será para as centrais um período de muita disputa, não apenas para falar de trabalho escravo, na visão empresarial, mas para aprovação de leis, regulamentação de convenções como a 151 (trabalho decente), o direito de fazer greve, negociações coletivas, não demissão de um dirigente sindical, enfim, reformular uma agenda unificada e melhorar o Plano Nacional do Trabalho.

Mariana Veltri, da redação da UGT"


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