28/03/2012
28/03/2012
A 14ª Plenária da Executiva Nacional da UGT, que aconteceu nos dias 26 e27 de março, em São Paulo, reuniu dirigentes ugetistas de todos os estados brasileiros, inclusive o Distrito Federal, onde foi traçado os rumos e a atuação da central para o decorrer de 2012.
O presidente da UGT Ricardo Patah abriu os trabalhos ressaltando o crescimento da entidade que, desde a realização do 2º Congresso da UGT, em junho de 2011, fortaleceu sua representatividade, em todas as esferas governamentais, pois ampliou o número de sindicatos filiados e de parlamentares comprometidos com as causas trabalhistas.
Segundo o presidente, 2012 é um ano fundamental para a luta política sindical, pois o cenário se apresenta com adversidades, principalmente, para a classe trabalhadora que, por ser o lado fraco da corda é o que tem maior possibilidade de arrebentar. Este é o momento de definir as ações que a UGT tomará ao longo do ano. Temos um papel fundamental no processo de defesa dos direitos da classe trabalhadora porque somos uma central de rua, de ação e representamos a base da pirâmide do mercado de trabalho", diz.
Patah lembrou também que apesar de não haver mais ditadura e inflação no Brasil, é crucial que a estrutura sindical permaneça da mesma maneira com força e atuação para defender as bandeiras de luta da classe trabalhadora.
Por um sindicalismo atuante
"O judiciário quer a destruição do movimento sindical Brasileiro e está tentando fazer isso a canetada. Não podemos deixar isso acontecer", explica Ricardo Patah.
A defesa do movimento sindical forte e democrático foi à palavra chave que norteou a abertura dos trabalhos desta 14ª Plenária Nacional da UGT que iniciará, por meio de sua Secretaria de Marketing, uma campanha em todos os estados da federação, com o objetivo de mostrar para a classe trabalhadora as ações que o sindicalismo faz em prol dos direitos da população.
Nesta luta pela defesa da estrutura sindical a UGT conseguiu o direito de participar de um seminário que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) está promovendo e que convidou apenas a CUT para participar, porque esta é única central favorável ao fim da contribuição sindical.
A luta feminina
Patah lembrou também o empenho que as mulheres estão tendo para avançar nas suas conquistas e como a UGT, ao longo desses quatro anos, vem contribuindo para que esse quadro de lutas e vitórias.
"Ainda não conseguimos acabar com a violência contra as mulheres! Ainda não acabamos com a discriminação e nem com a desigualdade no mercado de trabalho, mas já avançamos muito. Estamos vendo que as propostas para as mulheres são ações que estão saindo do discurso e vão, rapidamente, ganhando as ruas, conquistando seu espaço e representatividade. Isso é positivo", esclarece Patah.
Combate aos juros abusivos
A UGT desde em janeiro iniciou uma campanha em prol da revisão coletiva da divida dos cartões de crédito, pois as operadoras chegam a cobrar no crédito rotativo algo em torno de 238,3% ao ano, o que definitivamente lesa a classe trabalhadora.
Durante a realização da plenária, os dirigentes sindicais decidiram pela intensificação das ações e ampliação da luta em todos os estados da federação,por meio das peças publicitárias produzidas pela Secretaria de Publicidade e Marketing Institucional da UGT.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT
Fotos: FH Mendes
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