28/02/2012
28/02/2012
Nesta segunda-feira (27), Nilson Duarte costa, presidente da União Geral dos Trabalhadores no estado do Rio de Janeiro (UGT-RJ), esteve em Brasília para uma reunião com Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da presidência, juntamente com representantes patronais e das demais centrais sindicais (CUT, CGTB, NovaCentral, CTB e Força Sindical) para definir os últimos detalhes do Pacto da Construção Civil antes de ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
O documento que busca melhorar as condições de trabalho nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que envolvem a Copa do Mundo de 2014 tem o consenso do governo, das empresas e dos trabalhadores e teve protagonismo da UGT na sua formulação.
As conversas para a criação do documento iniciaram após o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) paralisar as obras no Estádio do Maracanã, berço do futebol mundial, após um trabalhador sofrer um acidente, o que expôs as más condiçõeslaborais a qual eram submetidos os operários.
Com o pactoserá criada uma comissão, indicada pelas centrais, para acompanhar a implantação do acordo nas grandes obras que estão sendo realizadas pelo país, mas após quase um ano de negociações e depois de tudo acordado, representantes patronais voltaram atrás quanto a esta questão, o que não houve consenso dos representantes das centrais nem do governo que manteve sua decisão.
A assinatura da presidente acontecerá no próximo dia 1º de março, em uma cerimônia no Palácio do Planalto e contará com a presença de representantes da classe trabalhadoras de diversos estados da federação, assim como os militantes ugetistas que representam a base da pirâmide laboral.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores