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28/02/2012

O atual diretor executivo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) Guy Rider, que concorre ao cargo de diretor-geral da nova direção entidade, esteve na segunda-feira, dia 27, na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), onde expôs seus projetos de administração e como a classe trabalhadora pode enfrentar os efeitos da crise capitalista.

O britânico, que tem outros nove concorrentes, veio ao Brasil em busca de votos e na UGT foi recebido pelo presidente, Ricardo Patah, e por dirigentes da entidade.

Acreditamos que a administração de Guy será menos conservadora e mais voltada aos interesses progressistas, uma vez que vivemos a continuidade de uma crise econômica mundial iniciada nos Estados Unidos, em 2008, que precisa ser enfrentada e que já atingiu milhares de trabalhadores em diversos países", explica Patah.

"Estou no Brasil para conversar com o movimento sindical brasileiro, pois considero essencial ter seu apoio, assim como o apoio do governo. Creio que o Brasil é um país fundamental, pois tem na OIT e a nível mundial um protagonismo e um papel de liderança internacional muito importante", diz Guy.

Para o próximo período, o britânico reforça a necessidade de se atuar com mais ênfase no enfrentamento a crise mundial. "Este mundo de trabalho esta em crise e a Europa está em processo de regressão, com isso os países emergentes, sobretudo na América latina, se apresentam em constante crescimento. Se lá existe o retrocesso e aqui há o progresso", esclarece Rider.

A eleição acontece no próximo dia 28 de maio e serão 56 votos que definirão os rumos que a OIT tomará para o próximo período. Podem votar os integrantes do conselho administrativo: 28 governos, 14 representantes dos trabalhadores e 14 representantes de empresários."