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Unidade das centrais pela redução dos juros marca #presença na primeira reunião do Copom no ano


18/01/2012

18/01/2012

Nesta quarta-feira (18), São Paulo parou novamente para a realização de um grande ato promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com as demais centrais sindicais (Força Sindical, Nova Central, CTB e CGTB) e movimentos sociais (estudantes e mulheres). A manifestação que aconteceu na frente do prédio do Banco Central, na Avenida Paulista, teve como objetivo ampliar a luta pela queda dos juros no país.
Munidos de balões, bandeiras e camisetas, os militantes reivindicaram empenho do Governo Federal para que o crescimento econômico do país não entre em estagnação e, com o agravamento da crise econômica mundial, o índice de desemprego em nosso país volte a atingir níveis elevados.
Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, em dezembro de 2011, o Brasil se tornou a sexta economia do mundo, passando a Grã-Bretanha, contudo a política de juros praticada pelo Banco Central continua a mesma. O país precisa continuar no caminho do crescimento e do desenvolvimento. É preciso acabar com essa especulação e passar a investir mais para sanar os problemas sociais que a população enfrenta, como: educação e saúde, por exemplo", diz o sindicalista.
Uma das questões levantadas durante o ato foi em relação ao crescimento da produção industrial do país, que em 2010 foi de 10,5%, mas fechou 2011 em 2% e a perspectiva para este ano é de 3%. O país também iniciou um período fraco de geração de empregos e está enfrentando um aumento nos casos de demissões, o que preocupa toda a sociedade.
"Hoje estamos vivendo, na área do comércio, um desemprego muito grande. Nesse mês de janeiro, só no sindicato de São Paulo tivemos 10 mil homologações de empresas como: Carefour e Walmart. E ai cadê todo o dinheiro investido? E os empregos?", completa Patah.
Reunião Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) define nesta quarta-feira (18) a nova taxa básica de juros dos títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
A expectativa dos analistas de mercado é que a taxa Selic passe dos atuais 11% para 10,5% ao ano, mas p ara a UGT, que luta pelo crescimento justo, democrático e igualitário para o país essa redução nos juros é muito tímida em comparação ao potencial de desenvolvimento que existe no Brasil.
Abuso dos créditos
"Não basta apenas lutar pela redução dos juros da taxa Selic. Hoje o Banco Central diminui essa taxa, mas os bancos e operadoras de cartão de crédito continuam praticando verdadeiros assaltos e usam de artimanhas, nem sempre legais, para permanecer cobrando juros que chegam a 237,9% ao ano", diz o presidente da UGT.
A UGT vem encampando uma batalha para que haja uma revisão coletiva das dividas dos cartões de crédito, que faz frente aos bancos e as operados de crédito que, sem nenhuma regulação do Banco Central, fazem suas próprias leis e regras para lesar os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
O poder da unidade
Mais uma vez a união das centrais sindicais e dos movimentos sociais proporcionou que as entidades representantes de classe pudessem escrever mais uma página na história de luta da população por melhor qualidade de vida, por um país que se desenvolvem com melhor distribuição de renda, educação, transporte, saúde, moradia e trabalho para todos.
"Somente com a união de toda a sociedade brasileira conseguiremos acabar com essas mazelas que encontramos no Brasil. Um dos países mais ricos do mundo e que pratica os juros mais altos do planeta. Isso tem que acabar, pois é o povo que precisa mandar nesta nação e não os banqueiros, como acontece hoje", conclui Patah

Por Fábio Ramalho - Redação da UGT
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