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OIT e CSA acenam para a importância da questão #de gênero na pauta das organizações sindicais


09/01/2012

09/01/2012

Entre os dias 11 e 16 de dezembro de 2011, foi realizado o Curso de Auditoria Participativa de Gênero (APG), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) junto à Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA), em San José, na Costa Rica. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente no evento, quando pôde constatar a evolução do Brasil na questão da Igualdade. Presentes países como Suíça, Itália, Colômbia, México, entre outros, a necessidade de movimentar políticas públicas para o setor é bastante notória.
Com o objetivo de ensinar Auditoria de Gênero para as entidades sindicais, para que faça conhecer e respeitar a questão de gêneros nos sindicatos, o curso foi muito importante, nós do Brasil estamos muito à frente nessa questão de gêneros, com bastante atividade acontecendo", analisa Adriane de Oliveira Moscardin, secretária executiva do Coletivo de Gênero da Mulher da UGT, que representou a central na ocasião.
O curso de formação para facilitadores de APG destinado à classe trabalhadora teve como princípio abordar as linhas estratégicas para a igualdade de Gênero em processos de Autoreforma Sindical. Foi dado o primeiro passo, cuja meta é esmiuçar ainda mais o tema em mais 3 etapas para o processo.
"Foi maravilhoso o intercâmbio de informações e ao mesmo tempo um desafio, porque analisamos e pudemos ver o funcionamento de cada organização e entidade sindical. Foi abordada a importância da solicitação de documentos para ver se vem sendo realizada a implantação da questão de gêneros em organizações sindicais e sindicatos, desde fazer entrevista em uma auditoria, como analisar os documentos, ver se está sendo feito algo naquela entidade, como auxiliar, fazer ou não fazer certas ações", diz Adriane Moscardin.
Através da troca de experiências, constatou-se a evolução do Brasil com relação à temática. "Tanto na questão de fazer projetos de lei (como o PL da Igualdade), a maioria dos países que participou é machista, que não pega firme na questão da igualdade. O principal ponto é o de promover a aprendizagem organizacional sobre como implementar a integração da perspectiva de gênero nas políticas,programas e estruturas da organização", conclui a secretária.
Mariana Veltri, da redação da UGT"


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