04/01/2012
04/01/2012
Mais uma vez a UGT vem a público exortar as autoridades iranianas pela libertação imediata da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte (a Corte Suprema do Irã discute agora se por apedrejamento ou enforcamento). Mãe de dois filhos, recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada em decorrência de uma suposta relação ilícita" extraconjugal - algo que ela nega.
A Declaração de Direitos Humanos da ONU (que a UGT defende) repudia veementemente a pena de morte contra qualquer tipo de crime que venha a ser cometido. A nossa Constituição faz a defesa clara e veemente desses mesmos direitos humanos, entendendo que a vida é um valor maior, um valor sagrado, inalienável, e que cumpre preservar independentemente de qualquer que seja o crime e a sua decorrente pena. No caso específico, estamos diante de uma questão humanitária, de uma mulher condenada por apedrejamento no Irã.
Conclamamos a presidente Dilma Roussef a reafirmar o oferecimento feito pelo Brasil, através do Presidente Lula, de asilo político a Ashtiani e a sua família.
Somos pela vida e a sua defesa não tem cor, fronteira, religião, nacionalidade, classe ou coisa do gênero.
São Paulo, 3 de janeiro de 2011
União Geral dos Trabalhadores"
UGT - União Geral dos Trabalhadores