06/12/2011
06/12/2011
No Brasil, segundo dados divulgados, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de trabalhadores informais no país é o menor em 14 anos. Isso acontece em virtude do crescimento econômico do país e dos anos em que o Brasil bateu recordes na geração de empregos.
Quando se pensa em América Latina, a informalidade atinge 50% da População Economicamente Ativa (PEA) e é um fenômeno recente, embora historicamente exista essa prática na economia dos países, seu crescimento acontece nas últimas três décadas, principalmente com o advento da tecnologia, com o aumento da concentração de renda e pela aplicação do receituário neoliberal, em que o mundo produziu emprego em quantidade insuficiente para suprir a demanda provocada pelo êxodo rural e pelas altas taxas de natalidade, principalmente, a partir da segunda metade do século 20.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) desenvolve um trabalho voltado à legalização do trabalho informal e fortalecimento do conceito de trabalho decente no Brasil e no mundo. Desta forma o secretario Nacional para Trabalhos Informais, da UGT, José Artur Aguiar, tem defendido os chamados shoppings sociais, que são locais destinados a pessoas que estão fazendo negócios nas ruas e praças, buscando o sustento de suas famílias, além da qualificação profissional para que o trabalhador ou a trabalhadora seja, novamente, inserido no mercado de trabalho formal.
Em alguns municípios da cidade de São Paulo, como São José do Rio Preto, essa ideia já foi adotada. A partir de agora, o desafio é levar essa iniciativa para outras regiões do Brasil e da América Latina, buscando sempre enfatizar a fiscalização referente ao tipo de mercadoria que está sendo comercializada, combatendo, evidentemente, o comércio de produtos piratas ou contrabandeados."
UGT - União Geral dos Trabalhadores