28/11/2011
28/11/2011
Na última sexta-feira (26), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), recebeu em sua sede nacional, em São Paulo, a delegação da Unione Italiana Lavoratori Pensionati (UILPENSIONATI).
A visita teve como objetivo o fortalecimento da relação entre as entidades, de trabalhadores e trabalhadoras aposentados, da Itália e do Brasil, assim como iniciar a construção de uma entidade internacional de luta pela ampliação dos direitos dos aposentados.
Segundo Rubens Romano, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas e Idosos da UGT (Sindiapi) para se lutar por uma sociedade mais justa é preciso achar e solucionar os problemas coletivos, fortalecer as bandeiras de reivindicação da classe trabalhadora e ampliar a mobilização por uma vida mais digna para os aposentados e pensionistas.
Brasil e Itália já tem um modelo de mobilização para aposentados que serve de exemplo internacional. É importante avançarmos na mobilização da categoria para defender um sistema de saúde universal, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que, durante tantos anos, lutaram pelo crescimento da economia em seus países", explica Rubens.
Para Valdir Vicente, secretário de Políticas Públicas da UGT e secretario Geral da Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul, é fundamentalmente importante a criação de uma entidade internacional de aposentados que organize as entidades em diversos países e amplie o enfrentamento aos efeitos da crise que assola a Europa, principalmente, nos que se refere aos reflexos em países que estão em desenvolvimento.
Romano Bellissima, secretário geral da UILPENSIONATI, reiterou que as bandeiras de luta dos aposentados e pensionistas vão além das reivindicações da classe trabalhadora e avança nas áreas sociais como: saúde, renda e qualidade de vida. "Economicamente, a sociedade esta caminhando a passos largos e isso só foi possível graças à contribuição daqueles profissionais que hoje estão aposentados. Nada mais justo que esses pensionistas se organizem, internacionalmente, para que, de forma globalizada e unificada, lutem por melhorias e combatam esta crise financeira que ameaça a todos", conclui.
Por Fábio Ramalho - Redação da UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores