07/11/2011
07/11/2011
Na manhã desta segunda-feira (07), aconteceu a abertura dos trabalhos do II encontro Nacional da Rede de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o Seminário Internacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O evento, que se realizará até a próxima quarta-feira (09), está acontecendo em Recife, Pernambuco, e é promovido pelo Ministério da Justiça.
Com o objetivo de ampliar os debates e fortalecer as ações de combate a esse crime, assim como intensificar o combate ao trabalho escravo, o encontro visa à construção do II plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP).
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), que desenvolve ações firmes e concretas na luta por trabalho decente no Brasil é uma das entidades que participa ativamente das discussões pelo combate dessa prática no país.
A mesa de abertura dos trabalhos contou com a presença do secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, Fabiana Gorenstein, International Centre for Migration Policy Development (ICMPD), Luis Antônio Camargo, procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Wilson Salles Damazio, da Secretaria de Direitos Sociais (SDS), Aparecida Gonçalves, da Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), Usna Pitta, do Consulado Americano, Amparo Araújo, da prefeitura do Recife, e Mario Rui Queró, da União Europeia.
Paulo Abrão enfatizou em seu discurso o quanto foi importante a implementação do I PNETP, que buscou identificar às vítimas e ampliar o debate em torno da questão em nível nacional. Já o II Plano, se dedica a elaboração de medidas que avancem no combate e na prevenção das ações de tráfico de pessoas, levando em consideração a imigração e os trabalhos análogos a escravidão.
Dentre os quase 200 participantes que acompanham os debates estão atores da sociedade civil que protagonizam a luta efetiva de combate a esse crime, identificando os casos, acolhendo as vítimas e orientando. O evento reúne representantes de diversos Ministérios e Organizações Não Governamentais (ONGs) que, juntos, buscarão debater formas de enfrentamento.
Como entidade de classe, a UGT acredita que o enfrentamento do tráfico de pessoas se fortalece com a união de entidades como sindicatos, federações e confederações que, pela proximidade com a classe trabalhadora, pode identificar e ampliar a fiscalização, enfraquecendo o conceito de impunidade que paira entre os responsáveis por esse crime.
Por Fábio Ramalho - UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores