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Sindeepres divulga pesquisa sobre os rumos da Terceirização


21/10/2011

21/10/2011
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo (Sindeepres), divulgou na última segunda-feira (17), a inédita pesquisa Sindeepres - Trajetórias da Terceirização".
A pesquisa, que servirá de instrumento para se ter conhecimento sobre a evolução da terceirização no Brasil, teve como apresentador e idealizador do projeto o presidente do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) e professor licenciado do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, Marcio Pochmann.
Pochmann deu continuidade a uma série de estudos sobre terceirização, que teve início em 2008, com três importantes pesquisas sobre o setor, são elas: A transnacionalização da terceirização na contratação do trabalho
A superterceirização dos contratos de trabalho
e A sindicalização no emprego formal terceirizado no estado de São Paulo.
Entre os temas abordados na pesquisa estão à evolução da quantidade de empregados e empresas de terceirização
a evolução da composição dos empregados em estabelecimentos de terceirização, segundo escolaridade
a evolução real do salário médio dos empregados em estabelecimentos de terceirização
a participação relativa das mulheres no total dos empregados em estabelecimentos de terceirização, entre outros.
A pesquisa
Dentre todas as informações que constam na pesquisa "Sindeepres - Trajetórias da Terceirização", um dado apontado é que o salário do terceirizado equivale a 54% do valor pago ao empregado formal, mas mesmo baixa a remuneração, desde 1985 houve um aumento de 79% subindo de R$544,10, no primeiro levantamento, para R$ 972,40, dado de 2010.
Para o presidente do Sindeepres, Genival Beserra Leite, o estudo é um parâmetro para ampliar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados. "Desta maneira será melhorada as condições laborais, pois haverá um controle maior em relação ao número de horas trabalhadas e, assim, efetivaremos a luta por reajustes salariais", conclui o dirigente.

Por Fábio Ramalho - da redação UGT com informação de agências"


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