13/10/2011
13/10/2011
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves (PMDB), voltou a defender nesta terça-feira o fim do fator previdenciário. A declaração foi feita durante sessão solene na Câmara em homenagem ao aniversário da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap).
- Não sossegarei enquanto o fim do fator previdenciário não for aprovado. Por isso que convoco a todos, porque sei que aqui no Congresso a hora em que chegar a proposta vai encontrar o respaldo do Congresso Nacional. E tenho certeza que aqui tem propostas muito boas também - disse o ministro nesta terça-feira.
Garibaldi defendeu ainda uma política de valorização dos benefícios previdenciários semelhante à política de valorização do salário mínimo fixada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- O ideal é que não tivéssemos hoje só uma política de valorização do salário mínimo, mas de valorização salarial para todos os aposentados. O ideal é que tivéssemos aqui, como a FGV tem, um índice de preços para os aposentados. Mas que isso fosse oficial e pudesse ser adotado, e não apenas uma iniciativa da FGV - disse.
O salário mínimo hoje é reajustado, por lei, de acordo com o crescimento do PIB dos dois anos anteriores acrescido da inflação do ano anterior. Uma medida provisória aprovada em março deste ano fixou esse modelo de reajuste até 2015.
- O governo Lula efetivamente conseguiu fazer com que o salário mínimo desse um salto muito grande. Mas o que acontece é que a defasagem também já era muito grande. Precisamos avançar - completou o ministro.
Apesar da fala do ministro pró-aposentados, o presidente da Cobap, Warley Gonçallves, disse que o ministro falou, falou, mas não disse se concorda com o nosso pedido de aumento de 80% dos benefícios (80% do PIB mais inflação do ano anterior).
- Estamos esperando eu ele se recorde das vigílias que fez conosco quando era senador e nos apoie.
Fonte: O Globo"
UGT - União Geral dos Trabalhadores