07/10/2011
07/10/2011
Após 11 dias de paralisação nacional dos bancários, a falta de diálogo entre a classe trabalhadora e a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) está fazendo com que os atos se fortaleçam em todo o país.
Até a tarde desta quinta-feira (06), estavam fechadas, em todo o Brasil, 8.758 agências, mesmo assim, a postura intransigente dos bancos em não negociar com os trabalhadores e trabalhadoras permanece desde o início da paralisação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Franca e Região, filiada da União Geral dos Trabalhadores (UGT) Edson Roberto dos Santos, esta é a maior manifestação da categoria nos últimos tempos, mas os banqueiros estão se aproveitando da situação para discriminar a população de baixa renda e induzi-los a serem atendidos pelos correspondentes bancários (lotéricas, farmácias, padarias e supermercados). A indiferença dos banqueiros em não negociar com os bancários e manter uma proposta de reajuste de apenas 8%, que é uma provocação diante dos lucros de aproximadamente 30 bilhões de reais no primeiro semestre, se explica pela exclusão sistemática dos correntistas populares do sistema bancário", explica o dirigente.
A Caixa Econômica Federal teve 100% de suas agências fechadas nas cidades de Franca, Ituverava e São Joaquim da Barra.
As Principais reivindicações da categoria:
Reajuste salarial de 12,8%, aumento da PLR, vale-refeição de um salário mínimo, mais contratações, fim das terceirizações, ampliação do horário de atendimento dos bancos.
Por Fábio Ramalho - Redação da UGT com informação de agências"
UGT - União Geral dos Trabalhadores