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23/09/2011
Sindicalistas vieram discutir como evitar que as riquezas saiam do Pará sem nenhuma compensação para a população que fica com os graves problemas sócio-ambientais

Justiça e desenvolvimento Social". Este é o tema do II Congresso Estadual da União Geral dos Trabalhadores, que começou hoje, no Beira-Rio Hotel, em Belém do Pará. O evento, que reúne dirigentes de 78 sindicatos, quatro federações e a direção nacional da UGT, debate as graves questões relativas ao mundo do trabalho e do sindicalismo no Estado do Pará, onde devem ser gerados nos próximos anos cerca de 240 mil empregos, dos 300 mil a serem criados em toda a região Amazônica em função da instalação de megaprojetos como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, além dos de extração mineral que, no final das contas, não deixam nada em impostos para o Estado do Pará, mas sim, um grande caos sócio-ambiental.
Nesse Congresso, pretendem os sindicalistas presentes, propor sugestões de compensação para que a população paraense não fique muito no prejuízo com ICMS e na questão da exportação atrelada à famigerada Lei Kandir.
Participaram da abertura deste importante evento do mundo sindical paraense o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, e presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Também se encontram presentes o secretário geral, Canindé Pegado
o diretor de políticas sindicais, Francisco Pereira, o Chiquinho
Moacyr Pereira, secretário nacional de Finanças
Mazinho, presidente da UGT de Santa Catarina
Jacira, presidente da UGT Goiás
o vice-governador Helenilson Pontes
o senador Fernando Flexa Ribeiro
o deputado federal Arnaldo Jordy, entre inúmeras outras autoridades.
Na abertura do Congresso da UGT, houve a composição da mesa seguida da saudação com os hinos Nacional e do Pará, além da palestra de abertura com o presidente da UGT Pará, Zé Francisco Pereira, que fez uma explanação técnica da atual conjuntura para nortear os trabalhos que se desenvolvem, sobretudo na questão dos grandes projetos minerais e hidrominerais, a geração de emprego e a qualificação do trabalhador paraense para absorver este mercado.
O vice-governador Helenilson Pontes, assim como o deputado federal Zenaldo Coutinho são palestrantes, que se posicionarão quanto a polêmica da divisão do Pará, que será consultada por ocasião do plebiscito de dezembro deste ano, quando os paraenses irão dizer se aceitam ou não a divisão do Estado para criação dos estados do Tapajós e de Carajás.
Depois desses posicionamentos, a UGT Pará, através de seus dirigentes estaduais, irá votar se é contra ou a favor da divisão do Estado, bem como, reeleger a diretoria da UGT, sob a liderança do sindicalista Zé Francisco, o que deve acontecer neste sábado, no final da realização do evento, oportunidade em que ocorrerá, também, a posse da diretoria eleita em meio a grande festa do sindicalismo e dos trabalhadores paraenses.
Fonte: UGT Pará"